Regional

Por dentro da safra: também já começamos o plantio de tabaco


Olá, pessoal! Tudo bem? Iniciamos a semana com tempo úmido e neblina muito fechada aqui em nossa região, que permaneceu até o meio-dia, quando o sol finalmente apareceu. Assim, conseguimos fazer as tarefas de lavoura nessa segunda-feira, 3, de tarde, entre elas distribuir o adubo nos camalhões para, ali pela metade do mês, seguir no plantio do tabaco. Iniciamos o transplante na semana passada; pela primeira vez na minha vida fizemos isso ainda em junho, nos dias 29 e 30, quinta e sexta-feira, como mostro na foto abaixo. Nela estamos eu, minha esposa Louvane, o Alan Toigo, meu colega da página Fumicultores do Brasil; e nosso vizinho, seu Nestor Hentschke, que nos auxilia nos trabalhos.

Foto: Giovane Luiz Weber/Divulgação

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Estratégia para colher antes do verão forte

Plantamos, na ocasião, 12 mil pés, em uma lavoura de cascalho, antecipando essa etapa umas três semanas em relação ao período normal de transplante aqui na propriedade. Estamos fazendo, assim, o mesmo movimento que a maioria das famílias tem feito, de antecipar um pouco o transplante visando adiantar todo o ciclo, de maneira que a colheita, pelo menos de parte das lavouras, possa ser concluída bem antes do Natal.

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Com isso, evita-se fazer toda a colheita nos dias de sol muito forte, no auge do verão. Esperamos que essa decisão seja acertada e a safra se conduza com máxima normalidade. Claro que nas áreas de terra vermelha não seria conveniente anteciparmos o plantio, e ali, então, as mudas serão levadas à lavoura na metade de julho, que é a época normal.

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E instalamos placas solares na propriedade

Por esses dias, fizemos investimento longamente acalentado na propriedade: instalamos placas solares, para geração de energia fotovoltaica. Realizamos a aquisição junto à Agro-comercial Afubra, com a colocação de 20 módulos solares, ou placas, que vão gerar, em média, 1.200 kWh/mês. Eles são de 550Wp de potência e deverão nos gerar importante poupança em custo de energia elétrica, especialmente na secagem do tabaco.

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Para se ter uma ideia, na última safra, a cada fornada de tabaco, gastamos entre R$ 400,00 e R$ 450,00 em energia; ou seja, a cada dez secagens, gastamos de R$ 4 mil a R$ 4,5 mil, fora a lenha. E instalamos as placas ainda para contemplar três residências, a da minha família, a dos meus pais e o apartamento do Alan Toigo, meu colega da página Fumicultores do Brasil, que mora na cidade. Vai ser uma redução nos custos importante para todos nós.

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