Olá, pessoal! Tudo bem? Iniciamos a semana com tempo frio e seco, na faixa de dez graus em nossa propriedade. E isso que o domingo havia sido de vento forte e frio, que deixou a terra ainda mais ressecada. O dia de ontem ficou nublado na parte da manhã, com o sol se firmando à tarde. Estamos na expectativa de que se confirme a chuva prevista para o meio desta semana, pois todas as culturas estão na dependência de água. A partir de agora, é fundamental que ocorra ao menos uma chuva boa por semana, para que as plantas se desenvolvam. Aqui em casa, serão dias de fazer o replantio do tabaco e aplicar o salitre, já de olho na provável chuva que virá. Em toda a região, o tabaco está em crescimento lento, pelo constante frio e pelo tempo nublado.
LEIA TAMBÉM: Agricultura familiar encerra Expointer com recorde, mas comercialização de insumos acende alerta
Na semana passada, eu e o Alan Toigo, meu colega da página Fumicultores do Brasil, visitamos a Expointer, em Esteio, uma das maiores feiras de agro na América Latina. Estive por lá como convidado para ser painelista no evento “Tabaco: desafios e oportunidades no Brasil”, que reuniu muitas lideranças, em promoção da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo). A atividade ocorreu na quarta-feira, 28, pela manhã, no auditório da Casa da Rede Pampa, que, por sinal, transmitiu o painel. Na ocasião, pude explanar sobre o quanto o tabaco significa em termos de fonte de renda na pequena propriedade. É importante que também o tabaco tenha espaço na programação da Expointer.
Publicidade
Na ida à Expointer, também conferimos o Pavilhão da Agricultura Familiar. E por lá encontramos a produtora rural Angela Raymundo e seu filho Éricles, que estão comigo na foto acima e residem na localidade de Malhada, em Passo do Sobrado, em área de 35 hectares. O marido, Elso, não estava no evento, pois ficara cuidando da propriedade. Eles sempre cultivaram tabaco, como fonte de renda, mas em 2009 começaram a investir em pomar de goiabas. Essa diversificação deu tão certo que, além da venda de fruta in natura, passaram a industrializar, com geleias, doces, schmiers. Em 2021, decidiram parar de plantar tabaco para se dedicar exclusivamente à fruticultura e à produção de molhos e doces, a gado de corte e arrendamento de parte da área para cultivo de soja. Mostra que a diversificação é possível na pequena propriedade, mas normalmente graças ao tabaco, que financia por um bom tempo essas novas atividades, até que sejam viáveis por si mesmas.
Chegou a newsletter do Gaz! 🤩 Tudo que você precisa saber direto no seu e-mail. Conteúdo exclusivo e confiável sobre Santa Cruz e região. É gratuito. Inscreva-se agora no link » cutt.ly/newsletter-do-Gaz 💙
Publicidade
This website uses cookies.