Olá, pessoal! Tudo bom? A semana iniciou com temperaturas elevadas na região. Tivemos um fim de semana com termômetros marcando até 38 graus, com um período mais prolongado sem chuvas. Isso causa transtornos e prejuízos no dia a dia do agricultor. Estamos na expectativa de ter nesta semana uma chuva de verão. No domingo, 4, chegou a chover, mas não o suficiente para acumular água. Inclusive houve registros de ventos fortes, queda de granizo e temporais na região de Venâncio Aires. Teremos uma semana de calor e as culturas vão começar a sofrer nas lavouras.
O ano está sendo bem complicado para o cultivo do milho. O cedo que plantamos, no caso meu pai Aloisio Pedro Weber, está no ponto de colheita e não teve maiores problemas, mesmo com o excesso de chuva. A gente se preocupou com a possibilidade de prejuízo no desenvolvimento dos grãos, mas as espigas estão bem formadas.
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Já o plantado na sequência, em outubro e novembro, sofreu muito com o ataque das cigarrinhas, algo que nunca tínhamos na propriedade. Tivemos que cortar os pés e doamos à vizinhança para tirar da lavoura, pois não houve a formação de espigas. Então fizemos o replantio e a plantação, que agora está com o pendão formado, sofre justamente no período de formar o grão com a falta de chuva e o calor forte. Ao mesmo tempo, temos milho nascendo. Plantamos na última chuva e germinou pela umidade do solo, e agora começa a definhar pelo excesso de calor.
As primeiras adubações verdes que fizemos, de milheto, capim sudão e crotalária, vingaram perfeitamente, pois as chuvas vieram em quantidade boa. Não teve excesso de calor, houve a germinação e o desenvolvimento. Porém, agora o crescimento está parado também por falta de chuva. Mas com qualquer precipitação, a cultura voltará a se desenvolver novamente. Diferente da lavoura descampada, onde semeamos, havia umidade, começou a germinação, mas agora o sol forte queima os pés ainda sensíveis. Assim que der uma chuva iremos avaliar se vale a pena comprar novas sementes, passar o disco na lavoura e semear mais uma vez, pois tudo isso significa mais despesas que não estavam nos planos.
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Estamos todos na expectativa em relação à Conferência das Partes (COP-10) da Convenção-Quadro para Controle do Tabaco, que iniciou nessa segunda-feira, 5, no Panamá. Lá se debate o futuro do setor e nossos representantes mais uma vez estão com dificuldades de acessar, participar e opinar nas discussões sobre um assunto que interfere diretamente no nosso dia a dia.
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