Olá, pessoal! Tudo bem? Iniciamos a semana com clima ameno, para não dizer que com frio, e nebulosidade durante toda a segunda-feira. Nos últimos dias choveu 16 milímetros aqui em nossa propriedade, em duas ocasiões – 8 milímetros em cada uma delas. Isso foi excelente, pois garantiu umidade para o pleno desenvolvimento de todas as culturas. Claro que o frio não é normal para a época, pois o tabaco, em especial, agora precisa da luz do sol para finalizar o desenvolvimento e para que as folhas possam encorpar. Mas é melhor que se tenha o tempo assim, nublado, do que a falta de chuva dos últimos anos.
A segunda-feira, 9, amanheceu até com alguma garoa, o que nos levou a mudar os planos das tarefas a realizar. Ao invés de colher tabaco pela manhã, quando tudo estava molhado, deixamos isso para a parte da tarde. E então fomos para a lavoura, com nossa máquina auxiliadora. Em meio à colheita diária, também nos ocupamos de retirar a última brotação das plantas, além de outras atividades. Pelo ritmo dos trabalhos, só devemos terminar a colheita do tabaco por volta de meados de janeiro.
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Na semana passada, eu e o Alan Toigo, colega da página Fumicultores do Brasil, fomos até o interior de Rio Pardo, à localidade de Max Brum, para visitar o casal Adriano e Carina Waick. Há cerca de duas décadas eles adquiriram a área de terras na qual agora residem, e sempre tiveram no tabaco a sua principal fonte de renda. É essa cultura que lhes proporciona os recursos para todos os demais investimentos na propriedade, que é muito diversificada. Ao contrário de nós, aqui em casa, que ainda vamos avançar janeiro adentro na colheita, eles estão por finalizar, e a qualidade do produto está muito boa!
Por falar em finalização da safra, uma informação já corrente no meio rural é que as grandes empresas do setor de tabaco só iniciarão a compra em janeiro, e pelo visto a partir da segunda semana do mês. Isso vai motivar os produtores a refazerem o planejamento da sua comercialização, pois em outros anos ela começava em dezembro. Pequenas empresas e alguns atravessadores até já estão comprando. E a orientação que tem sido passada é que será preciso fazer uma classificação das folhas o mais correta possível, obedecendo às diferentes classes, separando o R do O, e também as impurezas. Qualidade promete ser algo fundamental nessa safra!
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