Olá, pessoal! Tudo bem? Iniciamos a semana com cerração e até um princípio de chuva, ontem pela manhã, o que não se confirmou. Ao longo da semana passada, sim, a precipitação foi boa aqui em nossa região, na faixa de 45 milímetros, providencial para todas as culturas que estão na lavoura. O que nos inquieta um pouco agora é esse calor que está previsto tanto para hoje quanto para amanhã, e que tende a ressecar ainda mais o solo. Para a sequência, na semana, deve vir mais uma chuva. Seria bom que ela ocorresse, porque a partir de agora todas as plantações vão precisar de bastante umidade para encaminhar o seu desenvolvimento.
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O tabaco aqui em nossa propriedade já começa a tomar forma, como se pode ver na foto acima, onde mostro as plantas em nossas lavouras. É claro que o crescimento está muito atrasado em relação ao ano passado, até porque o plantio já ocorreu em período mais tardio. Mas, a partir de agora, com mais sol e o aumento no temperatura, as plantas vão crescer rápido. As tarefas por esses dias serão: capina, para a retirada de algum inço e aplicação de salitre, bem como o replantio de algumas últimas mudas, onde as plantas não vingaram. Também estamos fazendo ajustes e melhorias no paiol e no pavilhão, a fim de deixar tudo pronto para a safra, cuja colheita não vai demorar muito a começar.
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Cada safra é sempre muito diferente da anterior, ou das anteriores, até porque o comportamento do clima é igualmente diferente. E o mesmo vale para as diferentes regiões no Sul do Brasil; numa área o frio persiste por muito mais tempo, em outra já é possível plantar mais cedo, e assim por diante. A foto ao lado nos foi enviada pelo produtor Rafael Reis, da localidade de Ribeira dos Leão, no interior de Imbituva, no Paraná.
Enquanto em muitos municípios as lavouras já estão em pleno desenvolvimento, eles sequer puderam plantar até agora. Tudo por causa da demora em se registrar naquela região uma chuva que garanta umidade suficiente para fazer o transplante. Muitos vizinhos até já plantaram, mas tiveram de aguar mais vezes de forma manual, para que as mudas não morressem por causa do calor e da terra seca. Rafael e a família optaram por cuidar das mudas por mais tempo nos canteiros, onde essa tarefa era mais fácil, e esperar pela chuva que, conforme a previsão, deve retornar à região a partir da metade de setembro. E então vão agilizar ao máximo o plantio.
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