Olá, pessoal! Tudo bem? Vivenciamos mais uma semana, a última de 2021, de muito calor. Em nossa propriedade, seguem as tarefas de colheita do tabaco, mesmo com a temperatura tão elevada. Nesta segunda-feira, 27, enchemos uma das estufas de tacos, e nesta terça-feira, 28, vamos encher mais uma. Já nesta quarta-feira, 29, será dia de folga, e na quinta, 30, começaremos a encher a de grampos. Somando as de tacos e de grampos, devemos colher o equivalente a 1,7 mil varas nesta semana. E sobrarão mais duas estufas para semana que vem, quando concluiremos a safra.
Nessa segunda-feira, 27, tivemos de ir para a lavoura às 5h15, e por volta das 10 horas voltamos para casa porque o calor já era insuportável. Bem cedo, havia orvalho forte, que deixou as plantas completamente molhadas, mas usamos o EPI para nos proteger.
Os últimos dias deixaram os agricultores ansiosos olhando para o céu, à espera da chuva. E nas regiões em que ela veio, veja só, como em Santa Catarina e no Paraná, trouxe consigo o granizo. Conversei nessa segunda-feira, 27, com o produtor Edemar Adriano Kleine, de Campo São Lourenço, no interior de Mafra, em Santa Catarina. Lá, na tarde de domingo, 26, uma lavoura de 30 mil pés, nos quais a colheita nem havia se iniciado, apenas retirada a flor, ficou completamente destruída, como se pode ver na foto acima, que ele me enviou.
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Do dia 22 até segunda à tarde, 3,5 mil lavouras haviam sido atingidas pelo granizo, a maioria em território catarinense ou paranaense. Primeiro a chuva fez tanta falta; quando ela finalmente veio, o estrago foi ainda maior.
Em nossa propriedade, a reta final de ano trouxe uma surpresa: três porcas da criação dos meus pais ganharam cria. De uma, infelizmente os leitões morreram, mas as outras duas tiveram cada uma quatro leitõezinhos, todos bem sadios. Na foto aparece o meu pai, seu Aloísio, conferindo as crias de uma das porcas.
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Essa é mais uma das atividades que mantemos em nosso esforço constante de diversificação, o que envolve a produção de alimentos para consumo próprio e também a criação de animais. E, como bem se sabe, a diversificação é uma das grandes marcas em todas as regiões produtoras de tabaco.
Chegamos ao fim do ano lamentando que não tenha havido acordo ou sinalização mais efetiva do preço do tabaco nesta safra. Só uma empresa apresentou aumento acima do custo de produção. E é com essa incerteza ou inquietação que acabaremos ingressando em 2022. Ainda assim, desejamos que possa ser um ano feliz e com muitas realizações e conquistas para todos, no campo e na cidade. Sabemos que teremos muito trabalho pela frente, mas na confiança de que dias melhores virão. Um grande abraço para todos!
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