Olá, pessoal! Tudo bem? Nessa segunda-feira, 6, seguimos na colheita do tabaco em nossa propriedade. Enchemos mais uma estufa com a parcela dos 25 mil pés plantados por meus pais, Aloísio e Rosa. Agora fica mais uma estufa da parte deles desta safra, quando muito um pouco mais do que isso, e certamente na semana que vem finalizaremos esses 25 mil pés cultivados por eles. Nesta quarta, 8, e na quinta-feira, 9, vamos colher mais uma estufa de grampos do tabaco que é meu e de minha esposa Louvane. As culturas agora precisam de chuva, e até poderíamos aguardar mais uns dias para colher, mas, se fizermos isso, depois acabará acumulando, quando as plantas amadurecem de vez.
Visita à propriedade em Rio Azul (PR)
Como referi na coluna da semana passada, na última quinta-feira, 2, eu e o Alan Toigo, meu colega da página Fumicultores do Brasil, viajamos até Santa Catarina, onde pernoitamos, e de lá seguimos na sexta-feira,3, bem cedo até o interior do município de Rio Azul, onde visitamos o jovem Daniel Gurski, que, juntamente com os pais, conduz propriedade de 12 alqueires, a 16 quilômetros da sede.
Na foto acima, estou junto com o Daniel e com o pai dele, Adão, na lavoura de tabaco. Eles plantam 60 mil pés e seu Adão ainda trabalha na produção e venda de mudas de erva-mate, de variedades da região, que eles plantam, em meio à mata nativa. Estão na fase de colheita da baixeira e de desponte da flor, e a chuva também faz muita falta por lá, para todas as culturas agrícolas.
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Faltava chuva, mas veio granizo
Em toda aquela região do Paraná, a chuva estava fazendo muita falta. Depois da visita à propriedade, na sexta à tarde eu e o Alan Toigo participamos da 1ª Conferência do Tabaco, em Rio Azul, com presença de 400 produtores, além de autoridades. Esse evento vou detalhar na coluna da semana que vem. De todo modo, retornamos ao Sul no sábado, 4, e chegamos à tardinha a Santa Cruz. Mal havíamos chegado e já vieram notícias de que finalmente a chuva havia caído lá no Paraná. Mas, infelizmente, não só a chuva.
Com ela veio um forte temporal que destruiu muitas lavouras de tabaco, como a da foto acima, do produtor Vagner Mikovski, no interior de Rio Azul. Na propriedade dele, 40 mil pés de tabaco foram arrasados, e em várias lavouras do entorno as perdas chegaram a 100%. Esse é o drama recorrente da agricultura: uma hora falta chuva; daí ela vem em excesso, ou ainda vem com granizo ou vento, como foi o caso, e a safra toda é perdida em minutos.
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