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Por dentro da safra: segue a colheita, depois do calor dessa segunda-feira

Olá, pessoal! Tudo bem? Tivemos uma segunda-feira de muito calor em toda a região. Com essa temperatura, por volta das 10 horas da manhã as folhas do tabaco já estão completamente murchas, e para as pessoas nem é aconselhável estar na lavoura em tal horário. Aqui em casa, optamos por começar a colher nesta terça, quando, segundo a meteorologia, a temperatura estará um pouco mais amena. Vamos encher pela quarta vez a estufa elétrica, tarefa que deve seguir até a quarta, e o plano é na quinta ou na sexta-feira colher para mais uma estufa da parcela do tabaco dos meus pais. Aliás, é provável que a gente já venha a concluir a colheita em parte da lavoura deles, pois o primeiro plantado está no ponto, e assim será uma área a menos a nos preocupar nas próximas semanas.

As lavouras agora precisam da chuva

A foto acima mostra as nossas lavouras de tabaco. As plantas ainda estão verdes, como se pode ver, mas a chuva agora faz muita falta, pois elas precisam de água para completar seu pleno desenvolvimento e expressar todo o seu vigor. Se a chuva vier por esses dias, como está previsto, ainda será uma safra praticamente normal, mas se faltar água, tende a haver quebra. E a umidade é fundamental agora também para outras culturas, como o milho, cujas plantas também ficam murchas e não conseguem granar.

Tempo de colher feijão e batatinha

Em meio às tarefas no tabaco, também chegou a hora de colher outros produtos agrícolas. Na manhã dessa segunda-feira, fomos arrancar o feijão da plantação de minha mãe, dona Rosa. A gente acaba indo bem cedo para a lavoura, antes que o sol esquente, para que as vagens não se rompam com o calor e se tenha perda de grãos. Recolhemos o feijão e o trouxemos para casa, e o deixamos exposto ao sol do meio- dia para que secasse bem (foto abaixo). Depois foi a vez de debulhá-lo sobre um pano e fazer a limpeza. Também colhemos mais uma porção de batatinha, da variedade Macaca, que rendeu tubérculos bem graúdos. Ao contrário da Jahres Kartofel, a batatinha de ano, plantada mais cedo e para a qual o tempo não ajudou, para a Macaca o tempo foi excelente. Ainda vamos colher mais uma parcela no início de dezembro. Assim, feijão e batatinha são dois alimentos que não vamos comprar no mercado, pois temos mais do que o suficiente para as necessidades em família, e sem utilizar qualquer produto químico para conservação ou para armazenar.

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Foto: Alan Toigo

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Naiara Silveira

Jornalista formada pela Universidade de Santa Cruz do Sul em 2019, atuo no Portal Gaz desde 2016, tendo passado pelos cargos de estagiária, repórter e, mais recentemente, editora multimídia. Pós-graduada em Produção de Conteúdo e Análise de Mídias Digitais, tenho afinidade com criação de conteúdo para redes sociais, planejamento digital e copywriting. Além disso, tive a oportunidade de desenvolver habilidades nas mais diversas áreas ao longo da carreira, como produção de textos variados, locução, apresentação em vídeo (ao vivo e gravado), edição de imagens e vídeos, produção (bastidores), entre outras.

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