Olá, pessoal! Tudo bem? Depois de uma semana muito intensa, com as viagens pela Expedição Os Caminhos do Tabaco 2023, pela qual visitamos oito propriedades dedicadas ao cultivo de tabaco nos três estados do Sul do Brasil, além de termos ido ao super porto de Rio Grande, voltamos nesta terça-feira, 14, à rotina em nossa propriedade. E ainda apreensivos com a alta temperatura, que beirou os 40 graus na região.
Isso é muito prejudicial a todas as culturas (milho, soja, adubação verde, pastagens), bem como aos reservatórios de água. Aqui em casa já estamos nos dedicando a agilizar a separação das classes para depois fazer os fardos das folhas e, na sequência, conforme viável, comercializar a safra. A foto mostra que estou envolvido com a tarefa de fazer os fardos. Afinal, essa produção é o que nos proporciona a receita para pagar as despesas e para os gastos gerais na propriedade, situação que vivenciam todas as famílias.
Por dentro da safra: a conclusão da colheita
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Durante a expedição, na última sexta-feira, 10, visitamos a propriedade em que atua o casal Joice Beatriz Krebs e Delmar Bierhals, em Turuçu, no Sul gaúcho. Além de conversar com a família, tive a satisfação de conhecer outro casal. O Lucas Burchardt Ludke, ao lado da esposa Jaqueline Fiss Tessmer e do pequeno Davi, perguntou à Joice se eles, que moram na região, poderiam ir até a propriedade pois adorariam me conhecer, já que acompanham as publicações em minha página Fumicultores do Brasil e minhas redes sociais.
Tudo combinado, lá estiveram eles, e assim fizemos o registro da foto. Era justamente o dia de aniversário do Lucas (fez 22 anos) e, para minha emoção, ele disse que era um presente se encontrar pessoalmente comigo na data. A Jaqueline tem 19, e o pequeno Davi tem oito meses. Eles plantam 30 mil pés de tabaco, e para mim é um orgulho saber que eles valorizam o meu trabalho.
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Durante a Expedição, em cada propriedade questionamos o que as famílias achavam do fato de as fumageiras, em sua ampla maioria, estarem trabalhando até o momento com tabelas provisórias na comercialização. Foi unânime a manifestação de que isso gera muita inquietação e frustração.
Segundo os produtores, eles são obrigados a seguir as regras estipuladas nos contratos, sob pena de multas. No entanto, as empresas não seguem o compromisso que assumiram, no ano passado, junto às entidades que representam os produtores, de assegurar a reposição do custo de produção no preço do tabaco nesta safra, custo que elas próprias, aliás, ajudaram a levantar. Esse descumprimento, segundo as famílias, coloca sob sério risco todo o sistema integrado de produção. Uma lástima.
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