Por dentro da safra: reta final para o encerramento da colheita

Olá, pessoal! Tudo bem? Iniciamos esta semana com tempo seco e firme, algo muito positivo, pois certamente permitirá que os produtores rurais agilizem as tarefas nas lavouras, principalmente a colheita do tabaco. Aqui em casa estaremos justamente nesta terça-feira, 12, iniciando os trabalhos para encher mais uma fornada, a 17ª deste ano. Se tudo correr conforme o planejado, entre sexta-feira, 15, e sábado, 16, devemos concluir a safra.

É algo inédito, que vai acontecer a primeira vez em minha vida: de uma semana antes do Natal a gente estar com a colheita finalizada. Isso se deve em parte ao fato de que antecipamos o plantio, com a semeadura feita em 18 de abril, e também porque, infelizmente, com a instabilidade do clima, a produtividade é menor. Nesta quarta, 13, participo de um evento na ProfiGen, e na quinta, 14, será a hora de retomar a pleno vapor a colheita.

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Prejuízos no tabaco em função do clima são imensos

Além de a produtividade das lavouras estar mais baixa, em razão da falta de sol e do clima que castigou demais as plantas, dificultando o seu desenvolvimento, a qualidade também foi afetada. Na foto, mostro duas varas com folhas colhidas em uma mesma área, de fileiras localizadas quase lado a lado: uma parcela secou mais clara, como se pode ver, e a outra bem mais escura, porque foi mais afetada pelo clima adverso.

Por nossos cálculos, aqui em casa devemos colher cerca de 20% a menos do que poderia ter sido. É uma quebra significativa. Mas em tantas outras regiões do Sul do Brasil o prejuízo foi muito maior, por conta de granizo, vendavais, enxurradas e vários outros problemas. Agora nós, aqui em casa, e todos os produtores ficamos na torcida para que pelo menos a remuneração pelo produto venha a ser condizente com todos os investimentos feitos.

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Ganho formidável com energia fotovoltaica

A foto abaixo mostra a estrutura que instalamos no começo do ano para geração de energia fotovoltaica, que adquirimos junto à Afubra. O ganho com essa iniciativa já podemos sentir e medir na prática. Até ano passado, gastávamos cerca de R$ 450,00 para secar cada estufa de tabaco. Agora estamos pagando apenas a taxa, entre R$ 90,00 e R$ 120,00 por mês, e nada mais. Além disso, temos, pelo mesmo valor, energia para assegurar todo o conforto com eletrodomésticos, ar-condicionado etc, dentro de casa, e ainda os equipamentos necessários na propriedade. É um investimento que, pelo que já pudemos ver, se paga em questão de poucos anos. E ainda fazendo o bem pelo meio ambiente, com a geração de energia limpa.

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