Olá, pessoal! Tudo bem? Enfim a semana começou numa boa. Mesmo com o clima não ajudando tanto nos últimos dias, ontem o tempo ficou seco, e pudemos concluir a colheita de uma das áreas de tabaco. Finalizamos nesta semana os 15 mil pés que foram plantados em 20 de julho, como mostra a foto acima, em que apareço ao lado da minha esposa, Louvane, e de nosso vizinho, Nestor Hentschke. É uma variedade precoce, e que deu certo. Com todo o frio que fez, com toda a chuvarada, se desenvolveu bem e chegou ao ciclo final agora, no começo de novembro. É algo que seria inacreditável até há alguns anos. Recordo de meus avós, seu Arlindo Weber e seu Otmar Frey; se fossem vivos hoje, estariam com seus 90, quase 100 anos, e não imaginariam como seria isso. No tempo deles, em outubro ainda se plantava tabaco. Quando muito, recém se começava a colher. Sinal dos tempos modernos, de variedades que foram sendo adaptadas, e nós agora trabalhando com tecnologia e facilitando nosso dia a dia.
Isso foi tudo devidamente planejado
Mas temos tabaco no qual ainda vai ser colhida a baixeira também. Isso foi tudo planejado. Plantamos 15 mil pés cedo para esses estarem fora de circulação em dezembro, quando começa a apertar a colheita, quando começa a esquentar e o tabaco amadurece rápido, e por vezes não se consegue colher no ritmo certo. Então, 15 mil já foram colhidos. E nessa área agora podemos plantar feijão ou milho, que vão render outra safra para nós, com grãos para uso próprio ou para alimentar os animais, que vão fornecer ovos, carne, leite.
Quando o ciclo enfim se completa
Tudo isso foi começado lá no outono, com a semeadura; depois plantamos no inverno, e agora na primavera estamos finalizando esse primeiro ciclo da colheita. Foram muitas noites de sono interrompidas por temporais, por frio intenso ou chuvas, porque a lavoura estava lá, a céu aberto, sofrendo com os problemas do tempo. Mas deu certo. Sempre digo que todo agricultor trabalha e almeja uma safra cheia. Infelizmente, nem todos chegam a esse ponto, tanto que vimos nos últimos dias muito granizo e muita chuvarada na região, o que dificulta, e muito, algumas lavouras.
Publicidade
Um pulverizador programado por celular
Havia me comprometido a falar de minha viagem recente, não é? Nos dias 29 e 30 de outubro, estive na cidade de Pompeia, em São Paulo, na sede da Jacto, conhecendo o complexo, a fábrica, o colégio, o museu e o campo de demonstração de máquinas. Fui convidado na condição de influenciador digital. Veja só: um fumicultor, que lida na lavoura no dia a dia, conseguiu chamar a atenção na internet; e fui o único representante do Rio Grande do Sul, escolhido pela influência nas redes sociais. Para minha alegria, consegui com isso levar a fumicultura a São Paulo, mostrar que somos produtores de riquezas como qualquer outro agricultor. No museu deles estão expostas todas as máquinas costais, as famosas 20 litros. No começo eram de metal, só para pulverizar pó, e depois foram se modernizando para chegarmos, hoje, às máquinas digitais. O lançamento deles é uma máquina de 20 litros costal que se pode programar através do celular. À noite, pode-se conferir, via GPS, as doses, os litros e a área que foram aplicados. É a modernidade chegando à pequena propriedade. Um grande abraço a todos e tudo de bom!
This website uses cookies.