Agronegócio

Por dentro da safra: o tabaco começa a encorpar nas lavouras


Olá, pessoal! Tudo bem? Iniciamos a semana com tempo encoberto e antes mesmo do meio-dia de segunda-feira, 7, a chuva já havia retornado à região. Veio mais fraca, é verdade, mas permaneceu em boa parte da tarde, de maneira que praticamente não foi possível fazer nada nas lavouras. A gente já fica aliviado quando vem chuva sem vento forte, temporal ou granizo, pois agora as plantações estão bem desenvolvidas e isso poderia significar enormes perdas.

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Além da chuva regular, o sol e a temperatura mais elevada dos últimos dias fizeram com que o tabaco encorpasse e as lavouras praticamente estão formadas. Agora, em questão de dias teremos de iniciar a colheita da baixeira e a safra entrará em ritmo acelerado. Por isso, ficamos na torcida para que não falte chuva e o tempo colabore bem para uma temporada plena.

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Todas as demais culturas se desenvolvem

Enquanto o tabaco se desenvolve a olhos vistos na lavoura, também conciliamos o tempo com outros plantios, que entendemos como muito importantes para a nossa família, e para toda e qualquer pequena propriedade. São os alimentos, os produtos hortigranjeiros, que vão para a mesa e por vezes permitem a venda de algum excedente.

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É o caso do pepino, que já começou a jogar a floração, e também de dezenas de variedades, do feijão à batatinha e à batata-doce, do milho à moranga e à abobrinha, bem como repolho, alface, tomate, beterraba e as demais verduras. Produzir o tabaco e contar com a receita que ele gera é excelente, mas dispor desse alimento de qualidade na propriedade é uma regalia.

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Foto: Giovane Luis Weber/Divulgação/GS

Uma peregrinação pela energia trifásica

Se agora estamos na iminência de começar a colheita do tabaco desta safra, em outra frente nos mobilizamos para conseguir assegurar energia elétrica trifásica em nossa propriedade. Investimos em uma estufa de carga contínua, importante para que possamos produzir com eficiência e explorando melhor nossas possibilidades, mas assegurar esse serviço básico na eletrificação está requerendo verdadeira peregrinação. Haja paciência e persistência para atender a tanta exigência e burocracia nessa área.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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