Olá, pessoal! Tudo bem? Estamos em pleno outubro, mês em que se desenvolve a campanha Outubro Rosa, de prevenção ao câncer. E gostaria de me engajar nesse esforço de esclarecimento quanto à importância de fazer os exames de rotina, porque esses cuidados e a descoberta a tempo de algum problema podem prolongar a vida de cada pessoa.
Tomo como base a experiência vivenciada pela minha mãe, que, aliás, se chama Rosa. Quando ela tinha 57 anos, um exame de rotina revelou que estava com um tumor no útero. Descobriu justamente em outubro, e em dezembro já fez a cirurgia, e a partir de fevereiro se submeteu a seis sessões de radioterapia e quimioterapia. Graças a essa descoberta quando o problema ainda estava no início, pôde se recuperar plenamente, e hoje segue fazendo os exames de rotina todos os anos.
Uma grande ajudante na propriedade
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A minha mãe, dona Rosa, depois de ter se recuperado da cirurgia e do tratamento, mantém rotina normal de auxílio na propriedade. Claro, resguardando-se, porque em família a determinação é para que ela possa se cuidar ao máximo, sem esforço exagerado.
Meus pais ainda plantam 25 mil pés de tabaco, em cujas tarefas meu pai tem a ajuda de um vizinho, enquanto a mãe cuida do preparo da alimentação, e ajuda no cultivo de produtos de subsistência, como aipim, batata, batatinha (ela adora a famosa Jahres Kartofel). E, como revela a foto em destaque, até faz deliciosas bolachas, que nos leva na lavoura para um lanche oportuno em meio ao serviço pesado. Cucas, então, essas são com ela!
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Quanto antes pode ser feito, melhor
A importância da prevenção se revela na agilidade com que as intervenções e o tratamento podem ser feitos. Quando minha mãe descobriu o problema, decidimos em família fazer a cirurgia particular, porque, se dependesse do SUS, poderia levar muito mais tempo, e tempo, em saúde, é algo sério. Com isso logo pôde se operar. A radioterapia e a quimioterapia fez pelo SUS, no Hospital Ana Nery. Razão pela qual meus pais sempre colaboram de todas as formas em campanhas que desenvolvidas por esse hospital.
E agora estamos à espera da chuva
Na agricultura, estamos todos à espera da chuva. Enquanto isso, seguimos nessa segunda-feira, 19, com a colheita do tabaco dos meus pais, e as lavouras já evidenciam o quanto a água nesse estágio é importante. Para as plantas da foto abaixo, mais duas boas chuvas seriam suficientes para concluir o desenvolvimento. Uma estiagem agora faria muitos estragos.
O feijão, por exemplo, está bem na floração, formando vagem, e precisa de água; o mesmo vale para as verduras e o milho, fora o calor intenso. É torcer para que chova logo.
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