Olá, pessoal! Tudo bem? Iniciamos a semana com clima frio, nublado, mas sem chuva. Entre o último sábado, 13, e a noite de domingo, 14, choveu 55 milímetros aqui em nossa propriedade; é bastante água, e isso dificultou muito as atividades no campo. Ainda se deve considerar que durante toda a semana passada o tempo ficou fechado, aumentando muito a umidade e deixando a terra encharcada.
Esse clima se reflete tanto nas mudas de tabaco, nos canteiros, quanto no desenvolvimento das culturas nas lavouras. Aqui em casa, o plano é iniciar nesta semana o plantio de tabaco da safra 2024/25, provavelmente entre esta quarta, 17, e quinta-feira, 18, conforme o tempo venha a colaborar. A ideia é plantar em torno de 20 mil pés, e vamos começar com a área de terra de cascalho, para depois seguir na lavoura de terra vermelha.
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A semana passada foi toda de dias muito complicados para trabalhos na lavoura. Enquanto isso, eu e o Alan Toigo, meu colega da página Fumicultores do Brasil, estivemos em Mato Grosso, onde participamos do Road-show MT, roteiro organizado pela Texto Comunicação e que contemplou setores e propriedades do agro daquele estado. Conhecemos algumas grandes fazendas, em segmentos como pecuária e algodão, e visitamos entidades. Mas também reparamos que, ao lado das grandes áreas, com milhares de hectares, a agricultura familiar ainda representa cerca de metade do agronegócio mato-grossense. A diferença é que por lá as propriedades familiares ficam na faixa de 500 hectares.
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Enquanto estivemos em viagem pelo Mato Grosso, aqui em casa os meus pais, seu Aloísio e dona Rosa, aproveitaram a entressafra, período do inverno, para carnear um porquinho. É o que faz a maioria dos produtores nesta época, com a carneação de suínos, gado ou aves, a fim de garantir o alimento para subsistência ao longo dos dias de retomada das tarefas nas lavouras, na primavera. Na foto abaixo está o tacho com os torresmos sendo fritados, cozidos na banha. Aproveitamos ao máximo todos os itens do animal na alimentação familiar. E esse cozimento do torresmo ainda garante a banha de porco, que voltou a ser muito valorizada nos últimos anos, trazendo alguma renda com a venda do excedente.
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Como se tem praticamente todos os tratos para os animais na propriedade (aipim, batata-doce, morangas, abóboras, melancias, milho, verduras e restos de cozinha…), torna-se uma forma mais barata e prática de garantir carne de qualidade.
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