Olá, pessoal! Tudo bem? E não é que começamos mais uma semana com chuva? Foi rápida desta vez, entre a noite de domingo e a manhã de segunda-feira, mas significa mais água e mais umidade, depois de tudo o que já vimos em maio.
A reta final da semana passada e o sábado e o domingo ao menos tiveram sol, o que permitiu secar um pouco o ambiente, mas a precipitação de ontem totalizou mais 35 milímetros aqui em nossa propriedade. Menos mal que agora, ao que tudo indica, finalmente o tempo vai ficar firme por mais dias, o que é muito importante para a agricultura. As tarefas no campo estão todas muito atrasadas, pois o clima simplesmente não permitia a alguém ir até as lavouras.
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É o momento de guardar a rama de aipim
A partir de agora, e conforme o tempo permitir e a umidade recuar, teremos muito trabalho a fazer já em preparação para a próxima safra. Aqui em casa, fazemos o corte de eucalipto para preparar a lenha a ser usada na secagem do tabaco no próximo ciclo. E também agilizamos tarefas em torno dos produtos de subsistência. É o momento, por exemplo, de guardar rama de aipim para garantir as mudas para o próximo plantio, como se pode ver na foto acima. Ela precisa ser cortada e acomodada perto de alguma área de mato, coberta com palhada e até com um pouco de terra, para não sofrer com geada, vento forte ou até granizo, como por vezes acontece. Por falar em granizo, parte dessa rama já foi afetada pela queda de granizo ao final de abril. Em anos nos quais o inverno não é tão forte a rama se mantém verde direto na lavoura, mas é melhor protegê-la, para não ficar sem mudas depois.
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Muitos estragos também nas frutíferas
Se o granizo de abril comprometeu as mudas de aipim, não foi diferente com as frutíferas. A foto acima mostra o que aconteceu com um de nossos pés de laranja, da variedade comum.
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Como elas foram atingidas por pedras de gelo, e ainda sofreram com o mês de maio inteiro de tempo fechado, chuvoso e quase sem sol, agora as frutas simplesmente despencam. Nessa árvore, quase a metade já caiu. É claro que essas frutas não seriam para venda, seriam para consumo próprio, da família, mas já imaginou se fosse mesmo uma fonte de renda, como é para tantos produtores?
Isso mostra o quanto a agricultura está sempre sujeita a prejuízos ou contratempos em áreas das quais a maioria nem se dá conta.
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