Regional

Por dentro da safra: mais uma semana que começa com chuva


Olá, pessoal! Tudo bem? Iniciamos mais uma semana com tempo instável, o que sempre nos preocupa bastante, pois nunca se sabe se alguma chuva que surja no horizonte não pode vir em forma de tempestade, ou até com granizo. Ainda que não junte tanta água, sempre atrapalha o ritmo normal dos trabalhos na lavoura.

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Aqui em nossa propriedade, ao menos conseguimos encher duas estufas na semana passada, as duas de tacos, num total de mil varas. E na estufa a ar forçado o tabaco está seco, devendo ser retirado até esta terça-feira, 31, justamente para que, se o tempo colaborar, nesta quarta-feira, 1º, a gente possa retomar a colheita. Finalizaremos a baixeira e iniciaremos a segunda apanha. Deveríamos ter aproveitado nessa segunda-feira, 30, para seguir no desponte, mas, como choveu, tivemos de interromper essa tarefa.

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O nosso experimento de Virgínia e Burley

Estamos fazendo, nesta safra, uma experiência aqui em nossa propriedade com dois tipos de tabaco. Além do Virgínia, que por tradição meus pais plantaram, e eu e minha esposa Louvane também, o tabaco de folhas claras que é secado em estufas, nesse ano decidimos fazer um plantio de três variedades de Burley, do qual se colhe a planta inteira, de uma vez, e que é secado em galpões, ao ar natural.

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O Burley não é tão comum aqui em nossa região, mas tem importância na região Centro-Serra e no Noroeste gaúcho e no Oeste de Santa Catarina e do Paraná. Na foto acima, à esquerda está a parcela com três variedades de Burley, da ProfiGen, e à direita está a plantação de Virgínia. O Burley obviamente não implica em dispor de lenha para a secagem, e a colheita é toda feita em uma única etapa, cortando a planta inteira. Depois, quando as folhas estão secas, são destaladas e classificadas na mesma hora.

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Foto: Giovane Luiz Weber/Divulgação/GS

O perigo das serpentes nessa época do ano

Quem lida na agricultura já sabe que viverá com alguns riscos ou ameaças, pelo contato constante com o meio ambiente, o mundo natural. E um dos grandes perigos vem dos animais peçonhentos, em especial das serpentes.

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Na foto ao lado aparece uma cobra com a qual nos deparamos em um monte de lenha para secagem do tabaco, lenha que, aliás, ainda sobrara desde o ano passado. Quando fomos retirar um pedaço para alimentar o fogo na fornalha, lá estava ela, à espreita.

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Do mesmo modo, elas costumam se esconder sob as folhas das plantas, ainda mais se são de baixeira. Por isso, é fundamental usar luvas e, de preferência, estar com manga comprida ou calça de tecido mais firme, como brim. É um susto grande quando se encontra uma.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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