Olá, pessoal! Tudo bem? Iniciamos mais uma semana com instabilidade no clima. Entre domingo, 16, e segunda-feira, 17, registramos 80 miímetros de chuva em nossa localidade, e nessa segunda foi praticamente impossível fazer trabalhos normais na lavoura. A semana passada até que teve tempo firme, e os produtores puderam agilizar as tarefas, mas está tudo muito atrasado em virtude da enchente e da chuvarada de maio. Em nossa propriedade, vamos fazer nesta semana a segunda poda nas mudas de tabaco, e seguimos atentos aos tratos culturais para que elas não adoeçam.

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Plantio mesmo com o tempo chuvoso

Com o tempo que inviabilizou tarefas na propriedade nessa segunda, fui até Vale do Sol para realizar a entrega de algumas doações. E no caminho aproveitei para conversar com alguns produtores. Na localidade de Faxinal de Dentro, encontrei a dupla seu Alceneu Adiers, 50, e o Fabiano, 26. Mesmo com o tempo nublado e com chuvisco, eles estavam envolvidos no plantio de tabaco. A família pretende cultivar 50 mil pés; iniciaram o transplante na semana passada, seguirão nesta e pretendem finalizar até por volta do dia 10 de julho. A terra estava bastante encharcada, mas eles haviam se programado para plantar por esta época, e decidiram levar adiante esse plano.

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Ao lado, tabaco em pleno desenvolvimento

E na mesma localidade, na verdade a poucos metros da propriedade da família Adiers, me deparei com outra lavoura de tabaco, essa já com as plantas em adiantado estágio de desenvolvimento. Nesse caso, é a plantação do Cassandro Krainovic, de 43 anos. Pela primeira vez ele decidiu antecipar o plantio, e fez isso em abril. Transplantou 30 mil naquela ocasião e está muito satisfeito com o aspecto das plantas. Tão satisfeito que lamenta já não ter plantado todo o tabaco de forma antecipada. Seu plano é transplantar uma segunda leva em julho, que seria a época normal naquela região. Isso só evidencia que a cultura tem se adaptado cada vez mais a diferentes situações.

Em Faxinal de Dentro, há lavouras em pleno crescimento, outras sendo plantadas, e outras que serão plantadas em julho. Cada caso é sempre único, e o produtor deve ter ciência do que é possível em sua propriedade ou na sua região, conforme o comportamento do clima no inverno.

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