Olá, pessoal! Tudo bem? Mais uma semana que começou com muita chuva. Entre o sábado à noite, 11, e essa segunda-feira, 13, pela manhã, o acumulado aqui em nossa propriedade estava em 130 milímetros. Houve também vento forte, mas sem maiores transtornos na região.
Na semana passada até tivemos alguns dias de sol e tempo firme, mas logo o céu ficou nublado. Esse quadro complica muito as tarefas na agricultura, ainda mais no tabaco, uma cultura que precisa de sol. E, como as plantas estão se entregando muito rápido, com o fertilizante esgotado no solo, cada semana agora é preciosa para seguir na colheita. E, no entanto, o clima simplesmente não colabora.
As lavouras agora se entregam bem rápido
Independentemente de como estiver o tempo ao longo desta semana, aqui em casa precisaremos colher tabaco. E o cenário é o mesmo em todas as propriedades, não importa qual a variedade e nem importa mais o tipo de solo. Com tantos dias de chuva e umidade, e com a falta de sol, que garantiria mais energia para as plantas, estas estão se entregando muito rápido.
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Quem circula pelo interior vê as lavouras já todas amarelas, com folhas murchando. A foto acima, de uma propriedade na região, mostra que o produtor acaba tendo de ir à colheita mesmo em situação imprópria ou adversa, com água e folhas molhadas. Nesse caso, a dificuldade para secá-las, com qualidade e boa produtividade, é bem maior.
O prejuízo é enorme também no Paraná
Se em nossa região a situação não está nada confortável, com o excesso de chuva e de umidade, que dificulta a colheita e compromete a produtividade e a qualidade, em algumas outras áreas do Sul do Brasil está ainda pior. O produtor Gabriel Kulka, de 25 anos, planta ao lado da esposa, Inês Maria Cieslak Kulka, de 20 anos, no Paraná. Em toda a região onde eles residem, entre Rio Azul, Mallet e Rebouças, a chuvarada neste ano foi tão intensa que o tabaco simplesmente já não consegue mais se recuperar nas lavouras.
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Eles plantaram no início de setembro e acreditavam que teriam uma safra muito boa. No entanto, as chuvas foram tão intensas que as plantações simplesmente tiveram o fertilizante todo esgotado. Tentaram repor, com adubo, ureia e até enraizante, para fazer as plantas reagirem, mas nada dá conta. Ele calcula que, em lugar de 7 mil quilos que colheu no ciclo passado, neste ano mal vai chegar a 1,5 mil quilos.
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