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AGRICULTURA

Por dentro da safra: mais chuva e nada de o sol se firmar

Olá, pessoal! Tudo bem? Iniciamos mais uma semana com chuva! E isso que na reta final da semana passada já havíamos registrado mais de 100 milímetros aqui em nossa propriedade. No sábado e no domingo até houve uma trégua, mas sem sol, o que não ajudou em nada a diminuir a umidade. O solo está completamente encharcado. Nessa segunda-feira, choveu 15 milímetros por aqui, mas a terra ficou saturada de tanta água. E, claro, não é possível fazer nenhuma tarefa de lavoura, e os animais sofrem muito no potreiro, com tanta água e barro. Agora, estão todos clamando por dias de sol para que tudo fique em condições de atender às tarefas nas propriedades.

Mudas de tabaco exigem cuidado devido à quantidade de chuva | Foto: Giovane Luiz Weber

Crescimento das mudas está muito lento

Com tanta chuva e umidade, os produtores de tabaco precisam redobrar os cuidados com as suas mudas. Acima estão os nossos canteiros, com as bandejas protegidas pelo plástico, e abrimos eles para arejar sempre que o clima permite.

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Seguimos fazendo o manejo recomendado, com a aplicação de produtos orgânicos ou defensivos químicos para evitar que se instalem doenças ou ocorra o ataque de pragas. Mas elas precisariam de sol, pois seu desenvolvimento está muito lento. Para se ter uma ideia, semeamos três dias antes neste ano em relação a 2023, quando pudemos plantar ao final de junho. Só que elas agora estão muito atrasadas no crescimento, e só vamos poder plantar em julho. Ou seja: começamos antes, mas o plantio será em época mais tardia, e isso vai se refletir ao longo de todo o ciclo.

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Cenário de guerra em muitas propriedades

Se aqui em nossa localidade os transtornos vêm da chuva que persiste e da umidade, em outras áreas na região os danos por causa da enchente foram muito, muito maiores. A foto abaixo é da localidade de Vila Passa Sete, no interior de Candelária, região que eu e o Alan Toigo, meu colega da página Fumicultores do Brasil, percorremos na semana passada, em visita a Segredo. O cenário é de guerra, com muita devastação. Veem-se árvores nativas imensas, arrancadas e levadas pela água para o meio das lavouras. Vai ser muito trabalho só para retirá-las desses locais. Além de tudo, o produtor até pode aproveitar essa lenha, mas só para consumo próprio. Se ele quiser transportar algum tronco mais longe, vai precisar de licença dos órgãos ambientais. O uso na propriedade pode ser feito apenas como lenha para o fogão, sendo vedado, por exemplo, para a secagem do tabaco. Mesmo com tanto prejuízo, ainda é preciso lidar com a burocracia, para não ter problemas com órgãos ambientais.

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Cenário de guerra é visto em propriedades de Vila Passa Sete, interior de Candelária | Foto: Giovane Luiz Weber

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