Olá, pessoal! Tudo bem? Nesse sábado,18, fomos visitar, eu e o Alan Toigo, meu colega da página Fumicultores do Brasil, a família Dorfey, em Alto Boa Vista, no interior de Santa Cruz do Sul, para verificar como estava o desenvolvimento da safra de tabaco por lá. E ficamos felizes por encontrar o jovem casal Marco, de 28 anos, e Patrícia, 27, que fizeram a opção de seguir na agricultura. Eles moram com os pais dele, Sueli, 65, e Tarsilio, 65, e ainda com a avó Norma Fischer, 87 anos, que sempre auxilia nas tarefas domésticas e na propriedade, como pudemos conferir.
As mulinhas ajudam nas tarefas na lavoura
Assim como seus pais hoje dão atenção e se desdobram em zelo para com a vovó, Marco Dorfey tem consciência de que gostaria de seguir nessa tradição, de zelo familiar, e almeja que seus filhos um dia também queiram ficar no meio rural. Marco tem um irmão, que hoje atua na cidade, e Patrícia também já trabalhou em ambiente urbano, mas decidiu voltar ao interior para atuar ao lado do esposo. A família Dorfey planta 50 mil pés de tabaco, e a propriedade, de 24 hectares, tem mais da metade da área com mata nativa. Cultivam ainda todos os alimentos de subsistência, além de criar animais, e em todas as tarefas se valem de uma junta de mulinhas como tração animal, como fizemos o registro, na foto acima. A área é tão íngreme que nem bois, nem trator seriam viáveis para a realidade deles.
Estiagem segue fazendo estragos na região
Aqui na nossa propriedade, nessa segunda-feira, 20, enchemos mais uma fornada de tabaco, da estufa de grampos. Como as outras duas estão em meio à secagem, só voltaremos a colher na semana que vem, mas com o plano de encher os três fornos. Menos mal que na semana passada choveu mais de 50 milímetros na região, o que amenizou o cenário de falta de água. Mas houve diferentes situações. A família de Sílvio Salva, no interior de Putinga, por exemplo, tem muito estrago na lavoura de Burley (foto) porque choveu pouco. Já no sul do Estado, onde estivemos na semana passada, em Sertão Santana, choveu mais de 250 milímetros, e em algumas localidades mais de 300 milímetros. Visitamos a família de Lucas Wodarski, e ele comentou que na região se pode ter ideia da variação no ciclo do tabaco: uns estão colhendo, outros plantaram há um mês, outros há poucos dias e há até produtores se programando para plantar até o fim do ano.
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Feliz Natal para todos, no campo e na cidade
Deixo a todos os leitores os votos de um Feliz Natal, e que possam ter momentos muito felizes de convivência em família. Que o Papai Noel possa trazer como presente uma ótima safra para todos vocês.
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