Olá, pessoal! Tudo bem? Estamos na primeira semana de janeiro, uma semana sem feriado no meio, ao que nos acostumamos nesse período mais recente, e que seguirá com as tarefas de rotina. O clima agora está bem seco, o que preocupa, pois, com esse calor, as culturas todas vão necessitar de muita umidade para seu pleno desenvolvimento. Até tivemos 100 mm de chuva na virada do ano, mas a temperatura alta logo fez essa água evaporar. Nosso tabaco já se desenvolveu por completo, e até por volta do dia 15 devemos ter concluído a colheita. Ou seja, essa cultura não depende mais de chuvas. Mas todas as demais plantações sim, e por isso nos preocupa essa previsão de um janeiro com poucas precipitações.
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Nesta época do ano, cada ameaça de tempestade que se enxerga no horizonte é motivo de muita angústia para os agricultores. A foto acima foi tirada no último dia de 2024, 31 de dezembro, aqui em casa, de um ponto mais alto da propriedade, e ao fundo, no meio da foto, se pode ver nossa lavoura de tabaco. Quando uma nuvem dessas se forma, a gente fica apreensivo, porque pode significar perdas acentuadas por granizo ou ventania em questão de minutos. Para nós, aqui em casa, graças a Deus, é a reta final de safra, com a colheita sendo concluída, mas em várias regiões ainda há muito tabaco nas lavouras. E, assim, as preocupações seguem presentes.
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Veja como são as coisas. Essas nuvens que aparecem na foto acima não causaram problemas para nós, aqui em Cerro Alegre Alto. Mas provocaram danos fortes na região. Essa chuvarada atingiu a propriedade do casal Darlei e Camila Frantz, em Alto Boa Vista, no interior de Santa Cruz, na região norte. E lá o granizo destruiu boa parte da lavoura de tabaco, como se pode ver na foto ao lado. Tanto ali quanto em outras localidades. as equipes de avaliação da Mutualidade da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) tiveram muito trabalho. Na propriedade de Darlei e Camila, houve quebra média de 13 a 14 folhas por planta.
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Se o Darlei e a Camila Frantz tiveram a frustração por causa da queda de granizo em sua propriedade, por outro lado motivaram união e solidariedade. Quando as folhas do tabaco são quebradas, é preciso juntar o quanto antes aquelas que ainda é possível aproveitar, para que não queimem em razão do sol forte. Assim, vizinhos, amigos, parentes, todo mundo se empenhou para, logo no dia seguinte pela manhã, ajudar o Darlei e a Camila. Assim, ainda conseguiram juntar 610 varas, salvando uma parte da produção. Claro que com muitas das outras culturas também atingidas isso não é possível. Porém, a união faz, sim, a força.
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