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Por dentro da safra: ida a Santa Catarina e Paraná. Com chuva

Olá, pessoal! Tudo bem? Na semana passada, estive em viagem a Santa Catarina e ao Paraná para conferir propriedades que se dedicam ao cultivo do tabaco. Saímos, eu e meu colega de página Fumicultores do Brasil, Alan Toigo, na terça-feira pela manhã, bem cedo, de Santa Cruz do Sul, com o tempo seco e firme. Tão logo chegamos à região de Erechim, começou a chover. Assim seguimos até Água Doce (SC), onde pernoitamos, e no dia seguinte nos deslocamos até Canoinhas. Sempre abaixo de chuva. Na quarta ainda fomos até São Mateus do Sul, no Paraná, onde à noite participamos de transmissão ao vivo com o deputado estadual Emerson Bacil, sobre o tema da energia elétrica na produção de tabaco. Na quinta de tarde retornamos ao Rio Grande do Sul e, para nossa surpresa, novamente na altura de Erechim, a chuva parou. Ou seja, fizemos toda a viagem com muita chuva, como aliás continua por lá.

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Visitas a propriedades em Canoinhas
Em Canoinhas, visitamos duas propriedades. A primeira é a de Paulo Hack, que cultiva diferentes variedades produzidas pela empresa Profigen, cujo desempenho nas plantações fomos conhecer. Ele está com a roupa de colheita porque naquele dia precisou dar andamento a essa etapa, mesmo abaixo de chuva. Como tem chovido quase direto na região, ele não pôde retardar a colheita para não correr o risco de perder folhas na lavoura.

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Entre tabaco, melancia e outras culturas
Outra propriedade que conferimos em Canoinhas, a cerca de 650 quilômetros de Santa Cruz, é a de Elcionei Fudal, na foto acima. Ele e a esposa Joelma, com duas filhas, plantam 60 mil pés de tabaco. Atuam ao lado do irmão dele e da cunhada, que cultivam mais 40 mil pés, de modo que os dois irmãos, com suas famílias, cuidam de 100 mil pés. A terra pertence aos pais dele, que já não plantam tabaco mas se ocupam de alimentos de subsistência, enquanto outros quatro irmãos dedicam-se a outras profissões. As duas famílias adquiriram uma máquina auxiliadora de colheita. Hoje três pessoas lidam com o equipamento, enquanto uma fica na beirada para recolher e colocar as folhas na carreta. Foi a maneira encontrada para colher o tabaco de 100 mil pés, sem depender de terceiros. Ainda plantaram cerca de 600 covas de melancias, mas conseguiram vender pouco. Boa parte da produção segue na lavoura ou no galpão, sem mercado. Conforme Fudal, se dependesse dessa cultura, não conseguiria subsistir. Até trouxemos melancias junto para Santa Cruz (muito boas, por sinal). Ainda plantam soja, milho e alimentos de subsistência, e criam suínos e gado de corte e de leite.

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