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FUMICULTURA

Por dentro da safra: hora de preparação para o início da colheita

Olá, pessoal! Tudo bem? Aproveitamos este início de semana, de tempo bom, para agilizar a capina em nossas lavouras de tabaco. É a hora de eliminar inços que poderiam competir com as plantas. Até porque, nesta terça-feira, 28, já tivemos nova mudança de clima, com volta da chuva. Em paralelo, nos preparamos para a colheita da primeira parcela de tabaco, a de meus pais.

Na foto mostro nossos canos para secagem, guardados no alto dos andaimes da própria unidade de cura. Todo ano, ao final da safra, temos a preocupação de, depois de retirar as cinzas de dentro deles, acomodar os canos mais alto, para que não peguem umidade, e assim se conservem por mais tempo. Os canos são um item caro no custo de produção, e, a bem da verdade, desde o ano passado eles dobraram de preço. Cano bem conservado é garantia de boa secagem, sem considerar que, avariados, podem colocar a perder uma estufa inteira – e com o tabaco dentro. E perder o produto não é o único prejuízo: na reta final da colheita, não se conseguiria construir uma estufa de última hora, em poucos dias.

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Ninho de joão-de-barro no meio do tabaco

Por esses dias, fui conferir em Linha Rincão de Souza, no interior de Venâncio Aires, uma curiosidade que me foi informada pelo casal Fernando Hendges, 30 anos, e Diana Machado, 27, que cultiva tabaco e diversifica, entre outras atividades, com produção de silagem para venda. Foi a Diana quem entrou em contato e comunicou que encontraram em meio à lavoura de tabaco, no chão, sobre um dos camalhões, um ninho de joão-de-barro, protegido entre duas plantas.

Em anos anteriores, já tive relatos similares, e é curioso que, pelo visto, essa ave se sente muito à vontade em meio ao tabaco para fazer ninho no chão, direto na terra, em especial na região central do Rio Grande do Sul. Na foto abaixo, estou ao lado do Marçal Alvicio Hendges, 56, pai do Fernando, que foi comigo até a lavoura para mostrar o ninho do joão-de-barro. Ou seja, essa ave se sente muito segura e protegida em meio ao tabaco, e ali cria os filhotes.

Parabéns a Santa Cruz pelos 143 anos!

Por fim, deixo aqui registrado meus parabéns muito especiais pelo aniversário, nesta terça-feira, de minha terra natal, Santa Cruz do Sul, que completa 143 anos de emancipação. É um orgulho ser santa-cruzense, e desejo que todos, os daqui e os nascidos em outra terra, aqui sempre se sintam muito bem e sejam felizes e realizados.

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