Olá, pessoal! Tudo bem? Nessa segunda-feira, 18, finalmente o sol reapareceu na região, depois de vários dias de chuva (intensa inclusive) e de muita umidade. Mesmo assim, a segunda ainda teve cerração e neblina até por volta das 11 horas. Depois, foi a hora de cuidar dos canteiros de mudas de tabaco, arejá-los e fazer os tratamentos químicos necessários para a época. As mudas já receberam a segunda poda e devem ter a terceira no final de semana ou no início da próxima. Com isso, estarão prontas para serem levadas à lavoura, o que deve acontecer entre o final deste mês e os primeiros dias de agosto. Até lá, a gente agiliza outras tarefas, como é o caso do milho que ainda não pode ser colhido. Eu, minha esposa Louvane, meu pai Aloísio e nosso vizinho Nestor Hentschke estamos envolvidos na debulha das espigas que haviam sido colhidas há alguns dias e, por causa da chuva, ainda haviam ficado guardadas no paiol, esperando pela melhora do tempo.
Granizo causa forte estrago em minutos
Se aqui em casa os cuidados são com as mudas de tabaco que estão nos canteiros, em outras regiões o clima tem causado estragos muito grandes às plantas já na lavoura. O produtor Matheus Martins, 20, e a esposa Rafaela Muller, de 22, ao lado do pai Edegar Affeldt Martins, 44, e da mãe Ivanir da Silva Martins, 40, na localidade de Barreado, interior de Camaquã, no Sul do Estado, foram surpreendidos na madrugada de sexta-feira, 15, para sábado, 16, por volta das 4h45, por um temporal intenso. Resultado: no amanhecer de sábado encontraram os 70 mil pés de tabaco, que já apresentavam bom desenvolvimento, muito danificados por granizo e ventania. Em decorrência, o esforço de semanas foi prejudicado em alguns poucos minutos de granizo e chuvarada.
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O grande polo de frutas e hortigranjeiros
Na semana passada eu e o Alan Toigo, meu colega da página Fumicultores do Brasil, fizemos um roteiro pelo Vale do Jacuí Centro (Agudo e Restinga Seca) e também pelos Campos de Cima da Serra, na região de Vacaria, onde conferimos a produção de frutíferas e de hortigranjeiros, bem como de mudas de hortaliças. Para se ter uma ideia, em Nova Bassano, conhecemos uma estufa que mantinha nada menos do que 1,2 milhão de mudas de brócolis e de repolho. Uma única estufa, entre várias outras, com tamanho volume de mudas. E são encontradas ainda plantações com 100 mil a 500 mil mudas de moranguinho. Se a nossa região aposta no tabaco, aquelas áreas têm na fruticultura e nos hortigranjeiros a base de uma agricultura diversificada, e que também assegura progresso, infraestrutura e muita qualidade de vida para todos.
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