Olá, pessoal! Tudo bem? Depois de uma semana com muito frio, geada e até ameaça de neve nas áreas mais altas da região, fica a expectativa de que esta semana seja de temperaturas mais amenas. Fez sol no fim de semana, mas a segunda-feira, 2, teve cerração baixa. Por aqui, na propriedade, finalmente retomamos o plantio de tabaco. Havíamos plantado 22 mil dos 25 mil pés que meus pais, seu Aloísio e dona Rosa, planejaram para a safra 2021/2022, e ontem chegou a hora de iniciarmos o transplante dos 50 mil pés que eu e minha esposa, Louvane, pretendemos plantar. Na foto, estamos eu e a Louvane, meus pais, nosso vizinho Nestor Hentschke e o meu colega da página Fumicultores do Brasil, o Alan Toigo, envolvidos no plantio. Esperamos concluir até quinta-feira, 5.
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Depois que finalizarmos o plantio, será a vez de meus pais fazerem o replante nas lavouras deles. Até o momento, a constatação é de que a geada e o frio não chegaram a afetar tanto as plantas. O frio retardou o desenvolvimento e é normal que isso ocorra. O tabaco para de crescer e agora precisa de sol e temperatura amena para se desenvolver. Mas houve lavouras, na região e em Santa Catarina especialmente, que foram muito queimadas pela geada e pela neve. Por isso, sempre se orienta que cada produtor tenha clareza de como se comporta o inverno na região em que planta, e, a partir disso, planejar as operações. Nós semeamos um canteiro a mais, de reserva, para termos mudas boas na hora de fazer o replante. Isso é medida fundamental. Depois, não sendo necessário, elas são descartadas, vendidas ou doadas, conforme for o caso. E agora, além de tempo bom, também a chuva será importante para que o salitre já aplicado nas lavouras possa se infiltrar e agir nas plantinhas.
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No domingo, 1º, fomos conferir as lavouras de Marcelo e Denise Ruppenthal, em Venâncio Aires, que já referimos aqui na coluna. Eles começaram a plantar no início de junho e o tabaco já está enorme, como se vê na foto acima. As plantas sofreram, sim, com o frio destes dias, como se repara, mas não a ponto de serem fortemente afetadas. Tão logo ganhem mais sol, reagirão. Talvez possam até vir a ter menos folhas, com tendência de jogar a flor mais cedo, mas isso é relativo. Por isso, em cada região, as famílias sempre devem ter clareza de como o clima se comporta e calcular a relação custo-benefício de antecipar ou não o plantio. Desejamos a todos os produtores, de todas as regiões, que possam ter boa safra 2021/2022.
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