Por dentro da safra: enfim concluímos o transplante do tabaco

Olá, pessoal! Tudo bem? Enfim tivemos alguns dias de tempo seco e sol, depois da umidade e das chuvas. Ainda assim, nessa segunda-feira, 22, o sol praticamente não apareceu em nossa região. Tivemos neblina baixa pela manhã, e à tarde a cerração até subiu, mas o tempo ficou nublado. Apesar do dia fechado, conseguimos agilizar o plantio de tabaco, com meta de concluir entre essa segunda e esta terça-feira, 23.

Ou seja, o transplante, que era para ter sido realizado nos primeiros dias de agosto, atrasou três semanas. Isso, por extensão, vai retardar todo o ciclo de desenvolvimento da cultura e fazer com que a conclusão da colheita, lá no verão, também ocorra mais tarde. Em nossa propriedade, eu e minha esposa Louvane, e meus pais, seu Aloísio e dona Rosa, resolvemos reduzir o plantio neste ano, opção que fizemos para seguir com a diversificação. Nisso, cada família deve se planejar conforme a mão de obra de que dispõe.

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Eventos sobre o tabaco no Paraná

Na semana passada, estivemos, eu e o Alan Toigo, meu colega da página Fumicultores do Brasil, cumprindo agenda no Paraná. Na quarta-feira, 17, estivemos em Irineópolis, participando de um seminário realizado pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), sobre a importância da cultura do tabaco para os municípios. De lá seguimos a Rio Azul, onde na sexta-feira, 19, participamos de novo evento da Afubra pela manhã, seguido da 2ª Conferência sobre a Cultura do Tabaco na parte da tarde. Ali, fiz uma explanação sobre o momento atual e as perspectivas dessa atividade. A sexta-feira registrou um amplo público de toda a região vizinha e que se interessou muito pelas explanações.

Dias corridos para plantar todas as culturas

Se o clima das últimas semanas atrasou o plantio de tabaco, em virtude da terra muito molhada e da umidade constante, não foi diferente com todas as demais culturas, que precisam ser implantadas nesta época, na saída do inverno para a primavera. É o momento certo de plantar milho, feijão, aipim, batatinha, e todas essas espécies também estão dependendo de tempo mais firme, para que o solo seque e seja possível ingressar com máquinas nas lavouras, a fim de preparar as áreas e realizar o plantio. Ou seja, as famílias, a cada vez que o sol se firma, têm muitas tarefas a realizar, quase todas ao mesmo tempo, para não atrasar completamente o ciclo de cada cultura. São dias agitados no campo!

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