Olá, pessoal! Tudo bem? Tivemos mais uma vez um início de semana conturbado, depois do forte calor de sábado, 30, e de domingo, 1º. Já no domingo, da tarde para a noite, o tempo virou em várias regiões gaúchas, trazendo chuva, ventos fortes e até granizo, o que é sempre uma grande preocupação para todos na agricultura. Essa frente fria, que se firmou durante a noite de domingo para segunda, fez com que o dia dessa segunda-feira, 2, passasse quase todo nublado, e com muitos produtores novamente contabilizando prejuízos.
Em nossa propriedade, seguimos fazendo diariamente a colheita de parcela da lavoura para alimentar nossa estufa de carga contínua. Até o momento, devemos ter recolhido cerca de 25% das folhas, de maneira que a safra ainda está apenas no princípio. Mas já temos os primeiros retrabalhos, ou as tarefas extras que nos foram ocasionadas pelo clima. Quando há mais de um mês veio um vento muito forte na região, o tabaco que ainda não havia sido despontado tombou. Com isso, depois de tirar a flor e aplicar o antibrotante, este nem sempre atua da maneira mais eficiente.
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O resultado se pode ver na foto acima: muitos brotos que nascem no caule e agora precisam ser retirados para que não comprometam a produtividade e até a qualidade do tabaco. Passamos de planta em planta com uma tesoura de poda ou uma faquinha para cortar esse broto; se a gente só tenta quebrar ele, normalmente se quebra junto a folha. É um ônus que o clima trouxe.
A chuva que caiu domingo à noite em várias regiões do Estado também trouxe muita frustração para algumas famílias. É o que aconteceu com o produtor Lucas Rafael Bock Redmer, da localidade de Sesmaria, interior de São Lourenço do Sul, que nos enviou a foto ao lado. Por lá, ao final da tarde e no começo da noite de domingo a chuva veio com vento e granizo, que destruiu a lavoura de tabaco, com perda de praticamente 100%. É mais uma vez a comprovação de quanto a agricultura é negócio frágil. Por mais que a safra esteja bonita ou bem encaminhada, basta o tempo mudar de hora para outra e em instantes o que teria sido a garantia de excelente safra é perdido. Lamentamos muito, e desejamos que tanto o Lucas quanto os demais produtores possam, ainda, implantar um cultivo que lhes proporcione renda para o ano.
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