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Por dentro da safra: depois de muita chuva, veio a geada

Olá, pessoal! Tudo bem? Depois de chuva intensa na sexta-feira, 30, em toda a região, ontem o dia amanheceu com a paisagem apresentando geada leve. Na sexta registramos 100 milímetros. Na sexta anterior, já chovera outros 103 milímetros. Açudes, vertentes, tudo está transbordando. Apesar de tanta água, nossas lavouras pouco sofreram, porque estão cobertas com palhada. Isso é essencial, manter a terra protegida, porque nas áreas sem essa cobertura o solo realmente acaba sendo carregado pela enxurrada.

As tarefas que precisam ser concluídas

Enquanto não chega o momento de iniciar a nova safra na lavoura, várias tarefas precisam ser agilizadas. Nesta semana pretendemos concluir o corte de lenha de eucalipto para a cura do tabaco, como mostro na foto abaixo. É outra medida fundamental: dispor de florestamento de eucalipto, para atender ao menos parte das necessidades, e não precisar adquirir toda a lenha. Em nossa propriedade vamos atender metade da demanda, e o resto vamos comprar. Além de cuidar para que as árvores cortadas possam rebrotar, e novamente garantir o abastecimento dentro de alguns anos, sempre plantamos algumas mudas para seguir no reflorestamento.

A receita que vem com a diversificação

Se com o eucalipto plantado a gente poupa dinheiro, ao garantir a própria lenha, em outra área asseguramos renda complementar. Na foto abaixo, minha mãe, dona Rosa, e meu pai, seu Aloísio, descascam aipim, que negociamos diretamente para um comprador. O aipim é fundamental na propriedade, para consumo próprio e para alimentar os animais; e o excedente podemos comercializar. Com as hortaliças que vendemos, conseguimos cerca de um salário a mais por mês, e assim podemos destinar os recursos do tabaco para outras finalidades. Esse é o valor da diversificação!

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As mudas precisam de bastante cuidado

Ao mesmo tempo em que concluímos o preparo da lenha, intensificamos os cuidados com as mudas de tabaco, ainda mais com o frio e a geada. Estamos fazendo o tratamento com agroquímicos nas mudas mais velhas, sempre seguindo rigorosamente o receituário e usando o EPI. Já há produtos hoje que não são tóxicos e, assim, não necessitam de receituário ou uso de EPI, mas deve-se sempre seguir as recomendações para cada item.

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