Olá, pessoal! Tudo bem? A semana começou com sol muito forte nessa segunda, em toda a região, mas pela manhã ainda tivemos cerração densa. Esse quadro se seguiu a um final de semana de contrastes. De sexta para sábado, a chuva foi intensa, além de termos tido 12 dias seguidos de tempo nublado. Quando finalmente o sol retornou, no domingo, os agricultores foram às lavouras para ver como estavam as culturas, em terra completamente encharcada. Em meio a tudo isso, era preciso tentar dar andamento à colheita, pois as folhas do tabaco, sendo esta uma cultura muito frágil, agora murcham e amarelam muito rápido.

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Algumas parcelas já com colheita finalizada

Com o tempo firme, nessa segunda reiniciamos a colheita de tabaco em nossa propriedade. Nesta terça devemos finalizar mais uma estufa, inclusive já tirando todas as folhas de uma parcela da lavoura, como se pode ver na foto acima. As plantas agora acabam se entregando muito rápido, e tudo o que se consegue antecipar, ou agilizar, em termos de finalização de colheita, é garantia de ter a produção na estufa e no galpão. Além de as lavouras estarem praticamente sem qualquer energia, de fertilizante, o risco da queda de granizo é sempre uma constante. Ainda nesta semana, provavelmente depois de nova chuva anunciada para esta quarta, vamos encher mais uma estufa, de grampo, entre a quinta e a sexta-feira.

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Água fez lavoura sumir em Gramado Xavier

Se aqui em nossa propriedade, e na região próxima, apesar de toda a chuvarada, não houve maiores estragos nas lavouras, bem o contrário é o que se viu em outras áreas do Sul. A foto acima foi encaminhada pelo produtor Paulo Ricardo de Oliveira, de Linha Pinhal Novo, em Gramado Xavier. Ele e sua família plantaram 105 mil pés de tabaco, e na área acima havia 20 mil pés. Que simplesmente desapareceram. Não só as plantas, mas a própria lavoura, tudo sumiu. Ele comenta que localizaram pés de tabaco pendurados em árvores nas proximidades, a mais de dois metros de altura, tal a força e a intensidade do aguaceiro, que, transbordando de um rio próximo, levou tudo de arrasto. Ficou pelo caminho um rastro de destruição. Assim como foi o caso dele, milhares de famílias do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná vão contabilizar muitos prejuízos com o clima nessa safra.

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