Olá, pessoal! Tudo bem? Nesta semana pelo visto vamos enfrentar mudança forte no clima. A semana passada foi toda de temperatura muito amena, e o tabaco se desenvolveu bem na lavoura. Na foto acima pode-se ver como as plantas pegaram bem e estão crescendo sadias e bonitas. Vamos ver então o que traz para nós esse vento norte que soprou nessa segunda-feira, 10, em toda a região; como dizem os mais velhos, vento norte sempre traz alguma coisa com ele, e costuma ser uma alteração brusca no clima.
A previsão é de chuva e de queda nas temperaturas a partir de hoje, e tomara que essa chuva, depois das temperaturas mais altas dos últimos dias, não venha também acompanhada de ventania forte ou até de granizo. Claro que temos seguro, e ele evitaria um prejuízo logo de cara, mas o tabaco é também muito frágil e costuma ser afetado pelo vento. Estamos na torcida para que tudo vá bem, porque a safra está apenas começando.
LEIA MAIS: Por dentro da safra: agosto é um mês de muitas tarefas
Publicidade
Hora da primeira aplicação de salitre
Em nossa propriedade plantamos o tabaco a partir de 20 de julho. Até havíamos projetado iniciar o plantio uns dias antes disso, mas o frio intenso que fez naquele período nos levou a adiar um pouco o começo da safra. E de fato fizemos bem. Agora, passadas duas semanas, fizemos nessa semana a primeira aplicação de salitre.
Quem não é tão familiarizado com o cultivo de tabaco talvez não tenha conhecimento das etapas de adubação. Aplica-se adubo na terra, nos camalhões sobre os quais são plantadas as mudas, antes de iniciar o transplante. Então, aguarda-se as mudas se firmarem bem, se fixarem na terra, o que agora já ocorreu, e então se faz a primeira de duas aplicações de salitre, para estimular o bom crescimento.
Publicidade
Como nessa segunda e nesta terça, a princípio, o clima é propício para fazer essa aplicação, é o que estamos providenciando. Quando vier a chuva, o salitre será logo incorporado pelas plantas. E dentro de mais três semanas, aproximadamente, vamos aplicar a segunda porção de salitre, com a qual então as plantas poderão se desenvolver plenamente.
LEIA TAMBÉM: Giovane Weber comanda o show de bandas no fíndi
Nem demais, nem de menos
Publicidade
A depender de como as plantas absorvem o salitre, ou do comportamento do clima, alguns produtores ainda fazem uma terceira aplicação complementar desse fertilizante, mas nem sempre isso é uma boa ideia. É bom que não se aplique salitre de menos, para que as plantas fiquem sem força e energia para crescer sadias e fortes. No entanto, também não pode ser demais, porque então o tabaco fica muito viçoso, e quando chega na secagem o excesso de salitre provoca perda na cor. Ou seja, tem-se alta produtividade, mas quebra na qualidade, e, de certo modo, a qualidade é mais importante do que dispor de grande volume de folhas de menor valor comercial.
LEIA MAIS: Por dentro da safra: e não é que já concluímos o plantio?
Outras culturas também foram plantadas
Publicidade
Se o tabaco cresce a olhos vistos na lavoura, as demais culturas também começam a colorir a paisagem. O feijão que plantamos já está nascido, a batatinha já recebeu a primeira capina, para eliminar inços e puxar terra para junto da planta; e ainda temos duas bandejas de mudas de cebolas por plantar. E já plantamos igualmente um saco de milho, que, se tudo correr bem, renderá em torno de 100 sacos de milho na colheita, grão que será usado para alimentar os animais na propriedade, e assim garantir carne, ovos e leite para a família.
LEIA MAIS: Um dia para prestigiar os agricultores
Publicidade
This website uses cookies.