Olá, pessoal! Tudo bem? Nesta semana, com o retorno da chuva e, por causa dela, também da umidade, pudemos iniciar os trabalhos de separação das folhas secas de tabaco, o que a gente chama de classificação. Com isso, preparamos o produto para a comercialização, logo adiante. Por enquanto, a minha esposa, Louvane, e a minha mãe, dona Rosa, são as que mais se ocupam de fazer a classificação no galpão. Já eu e meu pai, seu Aloísio, ainda estamos cuidando das tarefas fora, na lavoura, que igualmente precisam ser agilizadas.
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A chuva do fim de semana foi importante, mas ainda muito pequena diante das necessidades na natureza. Em nossa região foram registrados em torno de 20 milímetros, insuficiente para recuperar açudes ou vertentes. Em questão de horas, com o sol forte, essa água evapora. Além de lidar com o tabaco no galpão, nessa segunda aproveitamos para começar a colheita do milho. Chegamos a pensar em fazer a colheita com máquina, mas as espigas pequenas e o fato de o vento ter derrubado muitas plantas nos levaram a fazê-la à moda antiga, manual.
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Na foto abaixo estamos eu, minha esposa Louvane, minha mãe, dona Rosa; meu pai, seu Aloísio; minha filha, Giovana; e nosso vizinho, seu Nestor Hentschke, envolvidos na colheita. Muitas espigas ficaram pequenas, só restolhos, mas com o valor da saca, a R$ 80,00 ou R$ 100,00, nada pode ser desperdiçado. Minha filha jamais ajuda no tabaco, mas nos acompanha em algumas tarefas com as outras culturas, até para ter uma ideia clara de quanto é importante o trabalho que fazemos.
Nesta terça, eu e o meu colega de página Fumicultores do Brasil, o catarinense Alan Toigo, pegamos a estrada a partir de Santa Cruz do Sul rumo a Canoinhas, em Santa Catarina. Ali, pretendemos visitar uma propriedade dedicada ao cultivo de tabaco, para conhecer variedades e conferir o andamento nos trabalhos de colheita. Aquela região recém começou essa etapa, com a retirada do baixeiro ou da segunda apanha. Voltaremos à nossa região na quinta-feira, e na semana que vem também repercutirei aqui na coluna o que vimos e ouvimos por lá. E ficamos, claro, na torcida para que mais chuva possa cair em toda a região nos próximos dias, até para que o milho plantado no tarde consiga formar os grãos.
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