Olá, pessoal! Tudo bem? Nessa segunda-feira, 30, exatos sete meses desde o momento em que fizemos a semeadura, em 30 de abril, começamos a limpar a primeira parcela de nossas lavouras de tabaco. É o início da conclusão da colheita, pois nas próximas semanas cada vez mais parcelas terão a operação concluída, com a retirada das folhas da parte alta das plantas. O curioso é que, se há exatos sete meses fizemos a semeadura dos canteiros para as mudas desta safra, a tendência é de que dentro de outros exatos cinco meses, no final de abril de 2021, novamente estaremos fazendo a semeadura do ciclo seguinte.
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Por aqui, na propriedade, a chuva que caiu nesse fim de semana foi um grande alento, porque foi fundamental para todas as culturas, não apenas para a conclusão no pleno desenvolvimento do tabaco. E nesta semana, além da estufa que enchemos na segunda, e que é a do pai, ainda vamos encher mais duas fornadas: uma, a elétrica, que é da minha família, e também a outra convencional. Isso é fundamental porque agora as folhas começam a se entregar muito rápido, uma vez que o ciclo da cultura é exatamente esse, e vai se conduzindo para o final.
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Na semana passada fomos conhecer uma propriedade diferenciada que se dedica ao tabaco há 45 anos. Ela fica em São Lourenço do Sul e pertence à família Hübner. Na verdade, são três gerações que se ocupam dos cuidados com as plantações. Udo, de 86 anos, e Almida Iutz Hübner, 80 (ambos na foto acima), naturalmente já são aposentados, mas ainda auxiliam em algumas tarefas. Eles se casaram em 30 de maio de 1959, e já na safra 1975/76 plantaram tabaco pela primeira vez. Nestes 61 anos de casados, sempre moraram na mesma propriedade e o tabaco praticamente lhes permitiu adquirir tudo o que hoje possuem.
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A filha deles, Edinara Hübner Grellert, está com 46 anos, e casou-se em 1993 com Marcos Grellert, 51. Outro filho é Adir Hübner, 58, que se casou em 1984. Já Édinis Grellert, 21, filho de Edinara, igualmente se dedica ao tabaco, ao lado da noiva Micaela Peglow, de 19. Juntos, em família, evidenciam três gerações que se ocupam do tabaco. Eles inclusive ainda têm cerca de 12 mil pés para plantar, pois por lá é normal haver plantio de tabaco até meados de dezembro, cuja colheita, assim, segue até abril ou maio.
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