Olá, pessoal! Tudo bem? Espero que todos possam estar se prevenindo e mantendo a saúde nestes tempos de pandemia. Por aqui, no interior, onde a gente tem de obedecer aos ciclos da natureza, já estamos a mil em meio aos preparativos para mais uma safra. Em vários lugares, as mudas estão se desenvolvendo bem nos canteiros, e até já tem gente começando a plantar, como foi possível conferir na edição de final de semana da Gazeta do Sul. E assim reiniciamos mais uma temporada da “Por Dentro da Safra”, nessa parceria com a Gazeta do Sul, com patrocínio da Afubra e da Philip Morris.
Três anos divulgando o setor por aqui
Há três anos recebi o convite para esse espaço, no qual tenho tido a oportunidade de mostrar o dia a dia na agricultura, em especial voltado à produção de tabaco. Em decorrência da coluna, hoje igualmente apresento um programa de rádio, o “Banda Fest”, aos sábados à tarde, das 14 às 17 horas, na Rádio Gazeta FM 107,9, e na mesma emissora apresento o “Clube das Bandas”, aos domingos, das 10 às 14 horas.
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São ocasiões em que se pode enaltecer a importância do trabalho na agricultura. Ao mesmo tempo, com a Gazeta ainda desenvolvemos um projeto importante, a “Expedição Os Caminhos do Tabaco”, pelo qual percorremos a região Sul do Brasil, em fevereiro, conhecendo a realidade de produção e mostrando-a para os leitores.
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A safra 2019/20 encerrou-se
Na verdade, a safra 2019/20 aqui em casa encerrou-se definitivamente nessa segunda-feira, 18. Fizemos a comercialização da última parcela do tabaco do último ciclo. Pelas informações do setor, no todo da região Sul, cerca de 60% do tabaco dessa safra já está comercializado.
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Ainda não tive oportunidade de fechar as contas do desempenho das lavouras em produtividade, e pretendo compartilhar a informação nas próximas edições. Havia comentando ao longo da safra que estimava quebra de cerca de 10%, em virtude do excesso de chuvas em outubro e, já no final da colheita, desde meados de dezembro, da estiagem e dos vários dias com temperatura de 40 graus ou mais.
Isso acabou afetando as plantas em dois momentos diferentes, com perdas de rendimento. Para os que cultivam o tabaco em época mais tardia, os prejuízos foram bem maiores, pois as plantas tiveram de suportar todo o início de ano com poucas chuvas em toda a área central do Estado.
As mudas crescem bem nos canteiros
E se finalizamos a comercialização da safra 2019/20 nessa segunda, o novo ciclo já está em andamento desde o dia 30 de abril, quando fizemos a semeadura. Neste ano, realizamos a semeadura oito dias mais tarde em relação ao ano passado.
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Como agora o tempo está seco, e com bastante sol, se fizéssemos a semeadura mais cedo, as mudinhas iriam se desenvolver muito mais rápido, e não pretendemos plantar tão cedo. Assim, foi melhor retardar um pouco o processo. As mudinhas estão bem-nascidas, e estamos realizando os tratos culturais.
Ao mesmo tempo, há muito trabalho na propriedade. É hora de ajeitar os galpões, de reparar cercas, e já começar a se organizar para fazer a lenha para a nova safra. Trabalho nunca falta no meio rural, e nem a pandemia, que alterou a rotina nas cidades, nos desvia das tarefas a cumprir. Os trabalhos por aqui seguem.
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