Olá, pessoal! Tudo bem? Iniciamos esta semana com tempo firme e seco, até com algum calor na região. E para nós, aqui em casa, foi o momento de iniciar a colheita do tabaco, como mostro na foto abaixo. Isso ocorre em época bem mais tardia do que no ano passado, e assim se pode ver o quanto o clima interfere entre uma temporada e outra. Em 2023, havíamos iniciado a colheita ainda em setembro, e em dezembro já concluímos a operação. Agora, a safra para nós começou efetivamente em 21 de outubro. Logo, a tendência é de que vamos até ao menos meados de janeiro.
Mas, claro, isso só vai ser possível saber conforme o clima venha a se comportar daqui para a frente. Iniciamos retirando quatro a cinco folhas da baixeira, no ponto certo de maturação, nem muito cedo, nem tarde, para assegurar a boa qualidade da produção.
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Uma grande novidade para esta safra
Para nós, aqui em casa, uma grande novidade nessa safra é a adoção da colheita escalonada, pois investimos em uma estufa de carga contínua. Com isso, a partir de agora colheremos todo dia, sempre 40 grampos, com exceção de domingos ou feriados, quando aproveitaremos para colher num mesmo dia duas cabines da nossa máquina auxiliadora de colheita, a fim de compensar o volume dos dias em que folgamos. É uma inovação em relação a tudo o que fazíamos antes, quando usávamos estufa de modelo convencional.
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Hora de agilizar a retirada da floração
Se ontem iniciamos a colheita, outra tarefa inadiável agora é a retirada da floração das plantas. É fundamental quebrar fora o botão da flor tão logo ela surja, e também algum eventual broto, porque, do contrário, a energia será toda canalizada do crescimento das folhas para essa parte da planta. Se eventualmente uma chuva prolongada retarda essa etapa, ou ocorre algum vento mais forte, a planta fica mais pesada e pode ocorrer o tombamento, o que vai comprometer tanto a qualidade quanto o rendimento por área.
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Dia 31 é prazo-limite para contratar seguro
Vale também lembrar que 31 de outubro é o prazo-limite para contratar o seguro de lavouras e estufas junto à Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). Ter esse resguardo é sempre muito importante diante das constantes intempéries que têm afligido todo o Sul do Brasil. Fica a dica para todos os produtores.
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