Olá, pessoal! Aos poucos a colheita avança na propriedade. Na foto, da semana passada, estou com a minha esposa Louvane desgrampeando o tabaco na estufa. Com a cor amarela, o baixeiro ficou conforme o esperado. Isso é resultado do trabalho do fumicultor desde a hora de decidir a variedade que planta, adaptada ao clima e ao solo. Depois, na sequência, o manejo da cultura na lavoura – adubação, correção do solo e tratos culturais – e o clima, que também precisa colaborar. Por mais dificuldades que tivemos neste ano, ainda deu bom resultado na colheita. Agora, o tabaco já colhido fica no paiol e a tendência é de fazer a comercialização apenas no ano que vem, a partir de fevereiro, provavelmente.
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Com uma boa chuva de 19 milímetros entre o meio-dia de domingo e o amanhecer de ontem, não voltamos para a colheita. O ruim é a volta do vento, que provoca a evaporação muito rápida da umidade do solo. Agora seria necessária toda a semana de uma chuvinha de, no mínimo, 30 a 40 milímetros, pois tem milho entrando no pendão, feijão florescendo, tabaco que precisa abrir as ponteiras e assim por diante. Mas temos que agradecer a chuva que veio. A tendência é, nesta terça, voltarmos para a colheita e tentarmos finalizar o baixeiro nesta semana. O pai e a mãe, a princípio, voltam a colher apenas na próxima e aí já será a terceira apanha. E nós entraremos na segunda.
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Plantio da batata-doce
Tínhamos uma lavoura preparada e, na manhã dessa segunda, plantamos batata-doce para aproveitar a umidade do solo, já que choveu. Agora ainda é uma época bem apropriada para depois termos o produto, tanto para consumo humano como para tratar os animais. É em pasto que se torna barato e um ótimo alimento, principalmente para a vaquinha de leite e os boizinhos de engorda, mas serve também para os porcos quando fervido.
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Visita da diretora da fumageira
Na última sexta-feira, recebemos na nossa propriedade a visita da diretora de Leaf da Philip Morris Brasil, Ayane Gitirana, junto com a responsável pela comunicação para a área de tabaco, Bruna Schroeder, e o orientador Dilceu Kopp. Junto com minha esposa e o Alan Toigo, tivemos a oportunidade de conversar. A diretora entendeu um pouco do nosso trabalho nas redes sociais, e nós conhecemos um pouco a atividade da Philip Morris. Acho muito válido uma diretora de uma multinacional visitar um produtor, pelo que faz de levar informações do jeito de um agricultor. Isso mostra que o pessoal da direção da fumageira nos acompanha e valoriza o que a gente faz.
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