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Por dentro da safra: chuva boa para fixar as mudas de tabaco

Foto: Giovane Weber

Olá, pessoal! Tudo bem? Iniciamos essa segunda-feira, 7, com um clima muito diferente daquele vivenciado no final de semana. Se no sábado, 5, e no domingo, 6, o tempo estava com temperatura até alta para a época, em pleno inverno, nessa segunda-feira amanheceu nublado, com céu carregado, e a chuva veio ainda pela manhã. Aqui na propriedade havia chovido cerca de 18 milímetros até o meio da tarde.

Isso foi bom para assentar a terra ao redor das mudas de tabaco, transplantadas na semana passada, e para desmanchar o salitre e o adubo. Estes dias serão dedicados a replantar alguma plantinha que tenha morrido em virtude do sol forte ou por ataque de lagarta. E, tão logo o tempo firme, será a vez de entrar com a enxada nas lavouras plantadas há mais tempo, e que já se desenvolvem muito bem. Em alguns casos, as plantações que estão com 40 a 50 dias já começam a fechar sobre os camalhões, tomando a forma adulta.

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Hora de plantar eucalipto para ter lenha

Se o tabaco está todo transplantado, e em pleno desenvolvimento nas lavouras, os próximos dias devem ser dedicados a fazer outro plantio: o das mudas de eucalipto. Dispor de lenha para a secagem das folhas é uma das principais necessidades em toda propriedade que se dedica ao cultivo de tabaco. E, uma vez que o custo desse insumo hoje está elevado, em cerca de R$ 160,00 por metro cúbico, é fundamental que cada família disponha de ao menos parcela para atender às necessidades na safra. Aqui em casa costumamos adquirir metade do que precisamos, e a outra metade da lenha fazemos por conta própria, de nossas reservas. Assim, a gente consegue ao menos diluir um pouco essa despesa.

Rama de aipim ainda permanece verde!

Compartilho a foto para mostrar situação que se tem visto em toda a região. Ao longo dos anos, como de praxe a cada inverno, os produtores costumam cortar as ramas de aipim e acondicioná-las sob palhada, depois coberta com terra, para evitar que sejam queimadas por frio e geada. É a forma de fazer novas mudas para o plantio seguinte. Mas neste ano, em pleno mês de agosto, as ramas de mandioca que ficaram direto na lavoura, ao relento, estão brotando vigorosas.

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Isso é algo que certamente ocorreu em raros momentos, e confirma que o inverno não está tão intenso como em outras épocas. Tivemos geadas, sim, e dias de temperaturas baixas, mas isso em nada impediu que a rama permanecesse sadia. E mostra também que o tempo, em agosto, já permite agilizar plantios como o da própria mandioca, bem como da batata, batatinha, milho e outros.

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