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Por dentro da safra: as mudinhas já nasceram nas bandejas


Olá, pessoal! Tudo bem? Na semana passada, na primeira coluna do novo ciclo produtivo de tabaco, mencionei a semeadura nas bandejas a fim de obter as mudas para a temporada. Para nossa alegria, dez dias se passaram desde a primeira semeadura e já temos mudinhas nascidas. Isso mesmo. Pode-se dizer que, assim, a nova safra realmente começou. E com as mudas, claro, chegam a preocupação e o cuidado que elas requerem. Pois ter plantas sadias e fortes é a garantia de uma plantação uniforme na lavoura. E se as mudas acabaram de nascer, a previsão de vento forte e de dias frios para esta semana já nos liga o alerta. É necessária atenção redobrada com os plásticos dos canteiros, reforçando com uma borrachinha a mais, porque, como bem sabe quem produz moranguinho ou verduras, o vento adora causar estragos nas estufas.

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Visita à localidade pomerana em Camaquã

Na semana passada, estive em Camaquã, no Sul do Estado, para participar de um evento organizado pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). O encontro ocorreu no Salão Konflanz, no interior, a cerca de 15 quilômetros da sede, em região de colonização pomerana. Aliás, aquele salão costuma sediar os típicos casamentos pomeranos, que seguem a tradição por lá. E esses casamentos são realizados ao longo do dia, envolvendo três dias: a sexta para o preparativo, o sábado para a festa propriamente dita e o domingo para a limpeza. No caminho até a localidade, para minha surpresa, vi muito tabaco de inverno plantado, algum bem recente, e lavouras já com quase dois meses de desenvolvimento.

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Milho (e até aipim) na resteva do tabaco

Na coluna anterior, mencionei o milho plantado na resteva do tabaco, e que está no ponto para ser cortado e transformado em silagem. O problema é que tem chovido tanto que as máquinas não podem entrar na lavoura para a operação. E assim, por conta de tanta umidade, corremos o risco até de as plantas passarem do ponto. Se uma das áreas de tabaco hoje tem milho, outra parcela minha mãe, dona Rosa, preparou a fim de plantar mandioca. Ali havíamos plantado tabaco de variedade precoce, o 2310 da ProfiGen, que terminamos de colher ao final de novembro, e então minha mãe plantou aipim na resteva, no dia 2 de dezembro. O resultado está na foto acima: aipim de excelente qualidade, que pode ser aproveitado na alimentação dos animais e para consumo humano. Nessa época, por tradição, se costuma armazenar rama, protegendo-a do frio e das geadas de modo a garantir mudas para o plantio de mandioca da safra seguinte. Dona Rosa já armazenou rama para o próximo ciclo.

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