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Por dentro da safra: as lavouras estão à espera de mais calor

Olá, pessoal! Tudo bem? O tempo finalmente estabilizou nos últimos dias na região, com sol, mas o frio ainda persiste. A segunda-feira, por exemplo, amanheceu com cerração, e com temperatura baixa. E as lavouras agora precisam de mais calor para se desenvolverem bem. Aqui em casa, o tabaco já recebeu a dose de salitre, e aquele que foi plantado por primeiro, pelos meus pais, completa um mês, e vem muito bonito. Em outras palavras: à medida que vamos em direção à primavera, agora é só esquentar um pouco mais que todas as plantações se desenvolverão bem.

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Nosso vizinho em meio ao plantio de milho

Na coluna da semana passada mencionei um de meus vizinhos, o Rafael Luiz de Oliveira. Nesta semana, apresento-lhes outro de meus vizinhos, o Romeu Hister, 42 anos, na foto acima. Ele produziu tabaco ao longo de muitos anos, mas há dois anos optou por não produzir mais, diante da mão de obra de que dispunha em sua propriedade. Ele não hesita em dizer que não veria nenhum problema em voltar a plantar na próxima safra ou em algum ano futuro, pois tem consciência da excelente renda que a cultura gera. Na foto, está às voltas com o plantio de milho, e o faz ainda à moda antiga, com junta de bois, e plantando de forma manual. Nessa lavoura vai um saco de semente de milho, com cinco sacos de adubo; o cereal que é sempre fundamental na pequena propriedade.

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Roberto Repplinger, e Rosane Melz, já colheram uma fornada na semana passada | Foto: Divulgação

E a colheita já se iniciou aqui na região

Outro casal de nossa localidade, mas de Cerro Alegre Baixo, já começou a colher tabaco. O Roberto Repplinger, de 36 anos, e a Rosane Melz, 49, na foto, já colheram uma fornada na semana passada, e as folhas apresentaram muito boa qualidade. Eles plantaram 20 mil pés ainda na primeira quinzena de junho (são 40 mil pés no total), e, como começaram a colher agora, nos dias de calor forte do final de ano já estarão com a safra no galpão. É como a gente sempre diz: são poucos quilômetros de distância entre a propriedade deles e a nossa, mas a diferença no microclima permite que eles plantem muito mais cedo, e com isso o ciclo se antecipa bastante. Em nossa propriedade, mais no alto, não seria possível transplantar as mudas tão cedo, ou a geada e o frio complicariam o desenvolvimento.

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Uma viagem programada a Araranguá

Nesta semana estou em expectativa para, no próximo sábado, viajar a Araranguá, em Santa Catarina. Lá, na parte da manhã, vou participar de um almoço que já tem cerca de 150 pessoas confirmadas. Além de bater um papo com os produtores da região, receberei as chaves da Matilde, isto é, de uma máquina auxiliadora da colheita de tabaco, da qual farei um teste em minha propriedade.

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Guilherme Bica

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Guilherme Bica

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