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Tabaco

Por dentro da safra: ano novo, colheita concluída

O plantio de 15 mil pés a menos e de 15 mil pés mais cedo permitiu antecipar o início da colheita

Olá, pessoal! Tudo bem? Chegamos ao novo ano, e por aqui finalizamos a colheita de tabaco justamente no dia 2 de janeiro. Começamos a safra abaixo de água, com muita chuva em setembro e outubro, inclusive novembro adentro, e de repente a torneira secou. Metade de novembro e todo o mês de dezembro foram muito secos, com um pouco de chuva, mas nunca permitindo que se acumulasse água para as plantas, e com 40 graus de temperatura numa semana inteira. Com isso, aqui em casa vamos ter quebra de 10% a 15% no peso, pelos cálculos iniciais.

O começo foi com muita chuva e sem sol, e com isso as plantas não pegaram massa, as folhas não pesaram. E o final foi com sol forte, de tempo quente e seco, queimando as ponteiras e também secando folhas por baixo. Perdemos peso e qualidade, o que provoca a quebra. Ao menos a cor das folhas está boa, com exceção das duas últimas fornadas, quando as plantas já sofreram com o sol. Durante a safra a cor foi excepcional, de modo que esperamos boa comercialização desse tabaco mais adiante.

E já estamos de olho na próxima safra
Finalizamos a colheita da safra quase um mês antes em relação à temporada anterior; esta, no caso, em 31 de janeiro. Isso foi possível por duas razões: porque plantamos 15 mil pés a menos, e porque plantamos 15 mil pés mais cedo, o que permitiu iniciar a colheita bem cedo. Muitos talvez achem que agora não temos mais muito serviço, se concluímos a colheita. Mas é bem o contrário. Já é hora de preparar de novo a terra, e de plantar milho safrinha, para silagem e grão; e ainda de fazer plantio direto. As lavouras já vão ser preparadas para a próxima safra. Afinal, dentro de quatro meses teremos tabaco nascido nos canteiros de novo.

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Por isso, começamos a preparar o solo agora, com a eliminação da soqueira, preparando os camalhões de novo, e com a semeadura de adubação verde e de milho para pasto. E, claro, começa a lida com o tabaco seco na propriedade. Vêm agora a separação das folhas, a classificação, o enfardamento e o início da comercialização. Mesmo sem o preço estar definido ainda, mas é a nossa rotina, o nosso dia a dia.

A seca castigou muito as plantações
O difícil é olhar as lavouras que ainda sobraram por aí, para serem colhidas ao longo do mês de janeiro. Isso se ainda sobrar tabaco: com esse calor, mesmo que venha a chuva, o sol muito quente prejudica demais as plantas. E o milho plantado no cedo a gente simplesmente não vai colher, como se pode ver na foto acima.

Ainda esperávamos colher entre 40 e 50 sacas por hectare há algumas semanas, mas como não choveu, e o calor continuou, não vamos colher mais nada. As plantas já não servem mais nem como pasto para os animais. No entanto, sabemos que os agricultores em toda a região mantêm a esperança de que a chuva venha logo, porque muitas lavouras ainda poderão ser beneficiadas, tanto no tabaco quanto em outras culturas. É preciso manter a fé.

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Por dentro da safra

O ano de 2020 começou e o nosso colunista Giovane Weber, da página Fumicultores do Brasil, conta que os produtores do interior de Santa Cruz do Sul finalizaram a colheita de tabaco no dia 2 de janeiro. No vídeo abaixo, ele lembra que o começo da safra foi com muita chuva e sem sol, e o final foi com sol forte, de tempo quente e seco, queimando as ponteiras e também secando as folhas por baixo. Confira!

Posted by Portal GAZ on Tuesday, January 7, 2020

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