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FUMICULTURA

Por dentro da safra: a primeira poda nas mudas de tabaco

Olá, pessoal! Tudo bem? Em nossa propriedade, nessa segunda-feira fizemos a primeira poda no primeiro canteiro com bandejas de mudas de tabaco que semeamos, num total de 20 mil mudinhas. Elas estariam prontas dentro de três semanas, mas pretendemos plantar só por volta do dia 15 de julho. Por isso, por praticamente um mês vamos ter de redobrar os cuidados para que elas não passem do ponto. É preferível ter mudas mais fortes do que fracas para plantar, pois elas logo crescem muito mais rápido e vigorosas. Na semana que vem, vamos começar a fazer a poda nos outros canteiros, cujas mudas estarão no ponto para ir à lavoura no final de julho. Tivemos chuva na semana passada, e nesta semana, apesar do frio (é mesmo a época para isso), com a volta do sol o clima está bem agradável.

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Em Agudo, diversificação com mandioca

Na semana passada fomos, eu e meu colega da página Fumicultores do Brasil, Alan Toigo, visitar duas famílias de produtores em Agudo. Ambas plantam tabaco, mas já não têm essa cultura como a principal fonte de renda, apostando em eficiente diversificação. A primeira família é a de Edir Elson Kegler, 59, e sua esposa Elida, 61, pais do Gustavo, 36, e do Deivis, 31. Atualmente, só Edir e Elida residem na propriedade, na localidade de Nova Boêmia, na parte norte do município, em área de 18,1 hectares. Além de plantar 30 mil pés de tabaco, diversificam com 7 mil pés de mandioca, das variedades amarela e casca roxa. Fazem o cultivo de forma manual, e com gasto mínimo em insumos, e vendem as raízes para uma agroindústria que as busca, soltas, ao valor de R$ 0,50 por quilo. Cada planta rende em média quatro quilos. E ainda plantam todos os demais alimentos de subsistência.

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E também com mudas de cebolas

E ainda visitamos outra família, desta vez no sul do município, na localidade de Cerro Chato, ao lado da RSC-287. Ali conhecemos o Edson Joel Weise, 50, e sua esposa Tania, 45, que residem com a mãe dela, dona Aracia Mayer, 77, e são pais do Tiago, 24, estudante de Agronomia. Na propriedade de 16 hectares, plantam 25 mil pés de tabaco, cultivam arroz e diversificam ainda com ovos, carnes, morangos, verduras e, especialmente, mudas de cebolas (na foto acima, estão ao meu lado, junto aos canteiros de mudas). Para se ter uma ideia, semearam nada menos do que três quilos de sementes de cebola neste ano, o que não é pouca coisa, e vendem as mudas tanto a produtores quanto em casas de comércio da cidade, hoje seus clientes. São dois belos exemplos de diversificação, e com tabaco.

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