Olá, pessoal! Tudo bem? Conforme comentei na coluna anterior, na quinta-feira da semana passada, 25, começamos a concluir a colheita do tabaco em parte de nossas lavouras. Terminamos, na ocasião, a retirada das folhas em 6 mil pés de plantação de 11 mil pés, do total correspondente aos meus pais, seu Aloísio e dona Rosa. Com isso, agora vamos gradativamente terminar a colheita em novas áreas. Ainda assim, a tendência é que a gente precise colher até o final de dezembro, ou janeiro adentro, pois é preciso uma semana para secar o tabaco na estufa. Nesta semana, pretendemos colher amanhã para mais uma estufa de tacos das lavouras que são minhas e da minha esposa Louvane, e, se o tempo colaborar, ainda mais uma estufa do tabaco dos meus pais na sexta-feira, 3, ou no sábado, 4. Em tempo: a última chuva totalizou 36 milímetros aqui em nossa propriedade, o que foi muito bom para as culturas agrícolas, embora ainda não ajude muito para recompor os reservatórios de água.
Para que a gente pudesse fazer a colheita escalonada, por etapas, sem que todo o tabaco amadurecesse ao mesmo tempo, a estratégia foi plantar três variedades distintas, com ciclos de desenvolvimento diferentes. Na foto abaixo, dá para ver que o tabaco do meio, da variedade 2310, chamado precoce, amadurece mais rápido, o mesmo que colhemos na foto acima, na semana passada. Depois, embora pareça que há pouca diferença entre as plantas, a variedade 1600 vai amarelar mais rápido. E só então a variedade 2241 amadurecerá. Todas elas são de sementes da ProfiGen, e essa medida nos permite ir fazendo a colheita em etapas, sem afobação.
Teremos mais uma viagem pela frente nesta semana. Na quinta-feira, 2, nos deslocaremos até a cidade de Rio Azul, no Paraná, onde pretendemos acompanhar uma conferência, que tem por meta discutir o atual momento do tabaco, em termos de remuneração, e também as perspectivas para a cultura. Lideranças daquela região estão preocupadas com o fato de que o tabaco praticamente não teve qualquer aumento, enquanto, nesse mesmo tempo, os grãos, por exemplo, subiram bastante de preço e se tornaram mais atrativos para os jovens, que estão deixando de plantar tabaco. Com o forte aumento dos custos, fica a inquietação dos produtores, pois praticamente não haverá ganho na atividade. Na manhã de sexta-feira, 3, ainda visitaremos uma propriedade naquele município, do produtor Daniel Gurski, o que detalharemos nesta coluna na semana que vem.
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