Olá, pessoal! Tudo bem? Mais uma vez iniciamos a semana com chuva e muita umidade na região de Santa Cruz do Sul. Entre domingo, 5, e essa segunda-feira, 6, havia chovido cerca de 60 milímetros em nossa propriedade, e isso que o sol só permaneceu por dois dias. Com a previsão de o clima seguir assim, os produtores precisam ter máximo cuidado com as mudas nos canteiros, pois elas podem ser atacadas por doenças. É necessário fazer corretamente o tratamento preventivo com os produtos indicados para não ter a nova safra comprometida antes mesmo de iniciar o plantio. Nesses dias com chuva e umidade, não há o que se possa fazer na lavoura. É aguardar para, quando o tempo melhorar, seguir com os trabalhos.
Depois, vem a geada e causa mais estrago
E quando para de chover, ainda vem o frio. Para quem tentou antecipar um pouco o plantio, como foi o caso do produtor Márcio Zajkoski Rosinski, na localidade de Costa da Luciana, no interior de Dom Feliciano, a geada causou muito estrago. Na tentativa de escapar do risco da doença da murchadeira, que sempre se manifesta por lá no verão, ele antecipou o plantio de 25 mil do total de 36 mil pés que pretende plantar. Mas a geada pegou valendo. As plantas não vão morrer, mas terão o desenvolvimento retardado, e já não será uma safra normal, cheia, como poderia ter sido. Por isso a gente sempre comenta, e vale reforçar: cada região tem um clima único e específico. O que é possível fazer numa região, onde não costuma ser tão frio ou cair geada, é preciso ter muita atenção e planejamento em outra área para não ter prejuízo.
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De repente, compra está abaixo da tabela
Se alguns produtores estão angustiados com o tabaco já na lavoura, outros ainda têm produto pronto no galpão, para ser comercializado. E igualmente preocupados. Os fardos prontos ao lado são do produtor Ariel Bohm, de Canguçu.
Como por lá, na região Sul do Estado, agora é a época em que eles aprontam a safra para fazer a venda, Ariel trouxe o tabaco para a indústria à qual é integrado, em Santa Cruz; descobriu que a média ia ser tão baixa, bem abaixo do valor de tabela para produto dessa qualidade, que decidiu levá-lo de volta para casa. Teve gasto, transtorno, e agora vai ter de tentar comercializar.
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Enquanto há algumas semanas a média estava em quase R$ 300,00 por arroba, bem acima da tabela, agora, para os produtores que ainda têm a safra por vender, em regiões de ciclo mais tardio, de repente está abaixo da média. Como entender e aceitar algo assim?
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