Olá, pessoal! Tudo bem? Chegamos à metade de novembro e a cada dia constatamos a falta que a chuva faz. A meteorologia prevê alguma precipitação para esta terça-feira, 16, e para quarta-feira, 17, e realmente esperamos que isso se confirme. Ao longo do mês, até o momento, registramos 22 milímetros em nossa localidade, e isso que outubro fechou só com 90 milímetros, volume muito abaixo das necessidades das culturas, justamente na época em que as culturas precisam de mais umidade para o crescimento e, no caso do tabaco, para encorpar as folhas do meio pé para cima. Com o sol forte, e ainda com o vento frio que tem feito nos últimos dias, em questão de horas a terra fica seca e rachada. A partir de agora, para que se possa ter uma safra boa, é fundamental que chova ao menos de 30 a 40 milímetros a cada poucos dias, para que tanto o tabaco quanto as outras culturas completem o pleno desenvolvimento.
As folhas já sofrem com o calor e o vento
Na semana passada, meus pais, Aloísio e Rosa, não chegaram a seguir na colheita do tabaco, pois estavam secando uma fornada. Já eu e minha esposa Louvane enchemos duas estufas, uma de tacos e outra de grampos, e a terceira, que finalizamos na sexta-feira. O tabaco até nem estaria no ponto ideal de retirada das folhas, mas optamos por colher, pois as da parte de baixo da planta já estavam secando, por causa do sol forte e da falta de umidade, e se as deixássemos perderíamos cada vez mais em volume e em qualidade.
Uma visita à família Richardt
Na semana passada, mencionei que iria visitar uma família de produtores em Linha Sinimbu, no interior de Paraíso do Sul. E, de fato, fui conhecer a propriedade de Alcindo Richardt, 54 anos, e da esposa dele Marlise, de 51, pais do Eduardo, de 26, que está no quartel, e da Patrícia, de 30, que trabalha na cidade. Os Richardt sempre plantaram tabaco, na média de 40 mil pés por safra, mas agora reduziram para 20 mil pés, pois dispõem de pouca mão de obra para tocar as tarefas. Na foto abaixo, Alcindo, ao meu lado, mostra uma antiga polvilhadeira, máquina usada em outros tempos para aplicar o defensivo em pó (como o Carvin). Estes já não são mais utilizados, mas decidiram preservar o equipamento, que tem cerca de 50 anos e pertencia aos pais de Alcindo. Os Richardt possuem área de 7,8 hectares, nos quais ainda cultivam os alimentos de subsistência, e por lá, a colheita do tabaco já se encaminha para o final.
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