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Por dentro da safra: a conclusão da colheita

Olá, pessoal! Tudo bem? Chegamos em 2023. Vamos entrando na primeira semana do ano concluindo a colheita do tabaco da safra 2022/2023. Achávamos que o trabalho se estenderia até a segunda semana, mas conseguiremos terminar na manhã desta quarta-feira, 4, para a estufa de grampo e de quinta, 5, para sexta-feira, 6, se o clima permitir, vamos finalizar toda a colheita.

Foi um ano bem atípico, com muito frio no começo e no final muito seco. Mas vamos ter uma safra normal na propriedade, um pouco menor do que no ano passado, porém boa de produção em comparação ao que se vê por aí. Houve lavouras atingidas pelo granizo ou que sentiram os efeitos da escassez de chuva nas plantações mais tardias.

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Preparativos para a próxima safra

Os últimos dias de forte calor voltaram a causar preocupação, pois o tabaco queima na lavoura quando as temperaturas ultrapassam os 35 graus. Infelizmente, com isso as ponteiras perdem um pouco de qualidade. Segunda-feira, 2, amanheceu com chuva (6 milímetros) e à tarde deu mais uma pancadinha, mas não está acumulando água como deveria. Porém, sempre dá um ânimo para nós.

Sem finalizar uma safra, já começamos os trabalhos para a próxima, com a preparação das lavouras, como a montagem dos camalhões, semeando a adubação verde, em que usamos a crotalária – uma leguminosa que fixa o nitrogênio –, capim-sudão e milheto. São várias gramíneas que servem para a diversificação na lavoura. Isso garante um solo bem nutrido e corrigido, que é sinal de fartura quando o clima colabora.

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Feijão novo para cozinhar

Nesta semana também iremos concluir a colheita do feijão. A variedade vermelha já trilhamos, e o preto ainda está por passar por essa etapa. Trata-se de um produto para consumo próprio, porém a gente sempre vende alguma coisa. Isso mostra a importância da diversificação, ou seja, o fumicultor tem o tabaco como renda principal, mas a gente produz quase de tudo para o dia a dia, como o aipim, a batata-doce e a moranga. Porém, como é um ano mais seco, todas essas culturas estão com o ciclo um pouco atrasado.

O que esperamos em 2023

Torcemos para que o clima colabore conosco em 2023, pois precisamos disso para ter fartura na colheita. E a agricultura forte é sinal de cidade mais forte ainda. Tudo que se consegue colher nas lavouras se transforma na cidade: gera emprego, divisas, impostos e assim por diante. Então, que 2023 seja um ano repleto de coisas boas. E não adianta a gente apenas desejar, pois é preciso arregaçar as mangas, focar na próxima safra e fazer o possível para conseguir produzir cada vez mais no mesmo espaço de terra, cuidando do solo para obter melhores colheitas, sem devastar nada.

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