Olá, pessoal! Tudo bem? Chegamos à semana de véspera do Natal e, pela primeira vez aqui em nossa propriedade, já estamos com a safra de tabaco concluída. Encerramos a colheita da última fornada no sábado, 16, sob um calor de quase 40 graus, o que dá uma prévia do verão escaldante que vem por aí. Fechamos com 18 estufas colhidas, mas em termos de peso não chegamos nem perto do que foi registrado ao final da temporada anterior. Isso é reflexo do clima, que afetou muito o desenvolvimento das plantas no ano.
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Mas, é claro, não tivemos problemas com granizo e nem com enchentes, como ocorreu com tantos outros produtores em toda a região Sul do Brasil. Por isso, concluímos a safra do tabaco, mas sem festa, sem comemoração, em respeito a todos os demais que tiveram a sua rotina duramente afetada ao longo deste 2023.
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Se a colheita do tabaco está concluída, isso não significa que os trabalhos na propriedade chegaram ao fim nessa temporada. Muito pelo contrário. Nessa segunda-feira, 18, eu já estava envolvido em mais uma tarefa, a de distribuição de calcário. Vamos aplicar cerca de 10 mil quilos desse insumo, para corrigir e recuperar o solo, visando a próxima temporada.
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Em cerca de 30% da área que ocupamos com tabaco ainda vamos plantar milho durante o verão, e depois semearemos adubação verde. No restante da área, os 70%, será feita cobertura verde direto, porque entendemos que proteger o solo, mantê-lo coberto e devidamente recuperado é essencial.
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Assim como o tabaco aqui em casa está colhido, outras culturas também são retiradas das lavouras. É o caso do feijão. Na foto ao lado, meu pai, seu Aloísio, mostra uma parcela de feijão da variedade mouro, de tom variegado, cinza, que ele e a minha mãe, dona Rosa, plantam a cada ano, para subsistência e também para comercialização.
Além deste, cultivam o preto e o vermelho, para assegurar as necessidades de nossa família, deles e também da minha e de minha esposa Louvane. Meus pais pela primeira vez neste ano não plantaram tabaco, o que foi sempre a principal atividade de fonte de renda deles, mas seguem cultivando todos os alimentos para subsistência e venda, como fizeram ao longo da vida.
A todos os nossos leitores, os do campo e os da cidade, deixamos votos de que tenham um feliz e abençoado Natal, e que possam celebrar em família, com momentos de muita paz e alegria.
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