Olá, pessoal! Tudo bem bom? Finalizamos a colheita desta safra com o último pé que achamos na lavoura. Tudo começou em abril do ano passado e terminou no Dia dos Santos Reis, na última sexta-feira, 6. Agradeço à minha esposa Louvane, ao Alan Toigo, ao Nestor Hentscke, aos meus pais Aloísio e Rosa Weber, que trabalharam junto nesta empreitada.
A produção não foi como queríamos, mas a estimativa ainda é obter de 450 a 500 arrobas, o que pode ser considerado bom. Nesta semana, finalizamos a cura nas estufas e ao mesmo tempo estamos olhando para o horizonte à espera de sinais de chuva. Temos milho nascendo e queimando por causa do calor e da falta de umidade. Além disso, a semente da adubação verde está comprada e não podemos semear porque a terra está seca.
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A ajuda da máquina de colher
O serviço na propriedade não para e já estamos focando a próxima safra, com o preparo dos camalhões. O trabalho alivia um pouco depois de três meses apanhando as folhas dos pés na lavoura, com um a três fornos por semana. Na colheita deste ano, contamos com a ajuda da máquina, o que trouxe um pouco mais de tranquilidade, pois não gastamos R$ 1,00 com a contratação de peões. Com o equipamento, a gente colheu na sombra e sentado, e sem necessidade de carregar o tabaco nas costas.
Agora precisamos nos concentrar na separação do tabaco, na classificação e na comercialização da colheita. Inclusive, estamos ansiosos para a nova rodada de negociação do preço da safra com as empresas, que ocorrerá na próxima segunda, 16, e terça-feira, 17.
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Prejuízo com a falta de chuva
Os produtores da nossa região sofreram com a falta de chuva, mas a situação é bem pior no Sul do Estado, com prejuízo enorme aos agricultores e aos municípios. É triste ver a situação de lavouras como a de Pablo Kicköfel, de Trapeira, no 4º distrito de Canguçu. Se tudo der certo, na próxima semana pretendemos visitar o produtor.
A situação naquela área é crítica. O tabaco queima dia após dia, sem cair uma gota de chuva, e o prejuízo é grande, tanto em peso quanto em qualidade. Todas as outras culturas também vão definhando a cada dia que passa. Enfim, desejamos a todos os agricultores que ainda têm tabaco na lavoura que consigam fazer a colheita, porque o produto representa renda e dignidade para milhares de famílias no Sul do País.
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