O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizou na tarde desta segunda-feira, 27, em Santa Cruz do Sul, a Reunião Final de Planejamento e Acompanhamento do Censo Demográfico 2022 (Repac). O objetivo do encontro foi divulgar as informações parciais das coletas efetuadas no município, bem como dar transparência no que diz respeito à metodologia e ações empreendidas. Estiveram presentes a prefeita Helena Hermany (PP), secretários municipais, empresários, lideranças comunitárias e outros interessados.

Entre os profissionais do IBGE estiveram presentes o superintendente estadual José Renato Braga de Almeida, o coordenador operacional do Censo no Rio Grande do Sul, Luís Eduardo Puchalski, e o coordenador da agência local, Luiz Eduardo Braga, além de supervisores e recenseadores envolvidos nos trabalhos.

Conforme os dados preliminares apresentados, a população de Santa Cruz é de 132.816 habitantes, um crescimento de 12,2% sobre os 118.374 de 2010, último ano em que o levantamento havia sido realizado. Esse avanço pode ser percebido também nos mais de 4 mil novos domicílios criados no período.

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Para chegar a esse número foram necessários 53.533 recenseamentos, ou seja, entrevistas com os moradores pelo agente do IBGE. Braga destacou a dificuldade para a contratação de pessoal e também exaltou o empenho e dedicação de todos os envolvidos, que não mediram esforços para obter os dados necessários com a maior precisão e agilidade possíveis. Somente um domicílio em toda a área do município, localizado no residencial Viver Bem, no Bairro Dona Carlota, não passou pelo processo devido à impossibilidade de localizar os moradores.

Outros apontamentos que chamam a atenção tratam da divisão populacional. Dos 132.816 santa-cruzenses localizados, 119.756 (90,2%) residem na área urbana, enquanto 13.060 (9.8%) são moradores da zona rural.

Há também a questão da redução de ocupantes por residência. Se nas décadas passadas cada casa abrigava quatro ou cinco pessoas, em 2022 esse número caiu para 2,47 habitantes por domicílio.

O envelhecimento da população, da mesma forma, se destaca. Entre todos os recenseados, 9% são idosos e somente 3% são crianças de até 3 anos. Ainda que haja redução, os números são equivalentes aos obtidos em nível estadual e nacional.

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