Quem circula por Santa Cruz do Sul de carro ou outro veículo, principalmente em horários de pico, percebe um trânsito muitas vezes lento, com dificuldade de fluxo. Há congestionamento em diversos pontos da cidade, com destaque para alguns gargalos específicos.
A mobilidade continua sendo um dos principais desafios das cidades de médio e grande porte. Santa Cruz não está fora dessa realidade. No ano passado, a Gazeta do Sul publicou uma reportagem especial destacando que, entre 2010 e 2020, a população do município cresceu em torno de 10%, enquanto a frota de veículos aumentou 33%, o que demonstra um estímulo cada vez maior ao transporte individual.
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Na mesma reportagem, a Gazeta apontou que a taxa de motorização (número de veículos a cada 100 habitantes) de Santa Cruz supera as do Brasil, do Rio Grande do Sul e de Porto Alegre. No ano passado, a taxa era de 75 veículos para cada 100 habitantes. Hoje o número segue semelhante, com população estimada em 130 mil e 100 mil carros – ou seja, 76 veículos a cada 100 habitantes.
Para melhorar a situação do trânsito em Santa Cruz, a Prefeitura trabalha no plano de mobilidade que, segundo informações da Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana, avançou com planejamento; obras concluídas e parciais e demais encaminhamentos. “A Gaspar Silveira Martins foi concluída e o Viaduto do Arroio Grande e a duplicação da BR-471 estão com encaminhamentos para licitação”, salienta o secretário de Segurança e Mobilidade Urbana, Valmir José dos Reis.
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De acordo com a Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana, os gargalos identificados são alvo de estudo, intervenções e ações, em diferentes estágios. Um dos pontos, por exemplo, é a Avenida Deputado Euclydes Kliemann, onde será instalado o viaduto. Segundo a Prefeitura, será a maior obra de mobilidade urbana da história de Santa Cruz do Sul. Outro ponto é destacado pela secretaria: o encontro da Avenida João Pessoa com a Rua Coronel Oscar Jost, onde será instalada uma rótula.
Há gargalos identificados pela secretaria que são controlados por fiscais de trânsito em horários considerados críticos: Rua 7 de setembro com Tenente Coronel Brito; Rua 7 de setembro com Rua Marechal Floriano e Rua Augusto Henning com Rua Juca Werlang, esta última no horário de saída do Colégio Mauá.
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Conforme a secretaria, a ação é chamada de “Operação Mobilidade”. “Faz parte do Plano de Segurança do Município, sendo a terceira operação em andamento. Guardas municipais e agentes de trânsito ficam em locais relevantes da cidade, observando e atuando”, acrescenta Reis.
A Gazeta do Sul fez dois trajetos, entre 17h30 e 18 horas da última quinta-feira, para verificar quanto tempo um motorista de carro leva até o Bairro Arroio Grande – mais especificamente até a rótula próxima de onde será construído o viaduto – e até o Trevo Fritz e Frida, na entrada de Linha Santa Cruz.
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Em horários de menor movimento, um carro em velocidade dentro do permitido (40 km/h) leva oito minutos até a Avenida Euclydes Kliemann. Por volta das 17h30 da última quinta, o tempo foi de 12 minutos.
Já até a Linha Santa Cruz, o tempo médio normal é de 11 minutos. Mas por volta das 18 horas de quinta, foram aproximadamente 14 minutos para chegar até o trevo Fritz e Frida.
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