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Atraso

Ponte em Monte Alverne segue sem prazo para conclusão

Foto: Lula Helfer

Enquanto estrutura nova não fica pronta, travessia ocorre por pontilhão mais baixo

A construção de uma ponte sobre o Arroio Castelhano, entre Linha Júlio de Castilhos e Monte Alverne, no interior de Santa Cruz do Sul, segue sem prazo de conclusão. As obras iniciaram em agosto de 2018, com o custo inicialmente estimado em R$ 340 mil, e contam com recursos próprios da Prefeitura. Os moradores da localidade reclamam da demora na entrega e alegam transtornos para quem precisa utilizar a via. A preocupação aumenta nos períodos chuvosos, pois o tráfego pela ponte provisória, ao lado, é praticamente inviável.

O agricultor Nelson Giehl, 56 anos, que reside a pouco mais de 500 metros do local onde a nova ponte está em construção, relata que a obra deveria ter sido entregue no ano passado. Ele diz que o atraso prejudica os moradores. “Minha esposa trabalha em Monte Alverne e minhas filhas também precisam se deslocar diariamente para lá. Em alguns dias elas vão de carro, em outros de ônibus. Mas quando tem enchente, não há como passar”, diz.

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Giehl: atraso prejudica os moradores

Giehl revela que por pouco a quermesse da comunidade, no ano passado, não foi cancelada após uma enchente. “A água passou por cima da ponte provisória. O ônibus que trazia o grupo musical teve que esperar um bom tempo até a água baixar para fazer a travessia. Outras pessoas acabaram desistindo.”

O agricultor Mauri Kuntz, 50 anos, integrante da diretoria da Associação de Moradores de Linha Júlio de Castilhos, adverte que a estrada é via de escoamento da produção de tabaco. Outra questão apontada por ele é em relação ao transporte escolar. “Em dias de muita chuva meu filho, que tem 14 anos e estuda em Monte Alverne, fica impedido de ir à escola.” Em alguns casos, uma rota alternativa é utilizada pelos moradores por Linha Monte Alverne ou Vitorino Monteiro. O percurso é 3 a 4 quilômetros maior.

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Kuntz: via escoa a produção de tabaco

Antiga ponte
A antiga ponte que fazia a ligação entre Monte Alverne e Linha Júlio de Castilhos não resistiu à força da água e desabou em 2016. A Prefeitura construiu ao lado uma travessia provisória, com oito galerias de concreto armado que suportam até 40 toneladas.

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