O policial militar Luís Paulo Mota Brentano, 25, preso pela morte do surfista Ricardo dos Santos, 24, o Ricardinho, em Palhoça, na Grande Florianópolis, ingeriu álcool, mas não usou outras drogas antes dos disparos. A informação consta no laudo divulgado nesta quinta-feira, 22, pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) de Santa Catarina. O exame foi realizado às 14 horas de segunda-feira, 19, seis horas depois da discussão entre o policial e o surfista na praia da Guarda do Embaú. Àquela hora, Brentano tinha 13 decigramas de álcool por litro de sangue.
O diretor do IGP, Miguel Acir Colzane, informou que essa quantidade é suficiente para alterar os sentidos, mas observou que cada organismo reage de maneira diferente. “O que podemos afirmar é que essa é uma quantidade alta”, frisou. Segundo Colzane, é provável que, na hora dos disparos, o nível de álcool no sangue do soldado estivesse mais alto. Mas não é possível estimar quanto. O laudo também não aponta a que horas o álcool foi ingerido, se durante a noite e madrugada, ou no início da manhã, quando houve o crime.
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